Quem nunca pegou uma barrinha de proteína na correria e achou que estava fazendo a melhor escolha? Prática, fácil de carregar e cada vez mais presente no mercado, essa opção ganhou o coração (e a bolsa) de quem busca praticidade na alimentação.
No entanto, embora esse tipo de snack tenha se tornado sinônimo de alimentação funcional, isso não significa que todas as versões são saudáveis. Pelo contrário: muitos produtos que brilham nas redes sociais escondem armadilhas que atrapalham – e muito – a dieta.
Entenda por que nem toda barrinha é saudável
Segundo Sylvia Ramuth, médica especializada em emagrecimento e diretora técnica do Emagrecentro, o primeiro cuidado é não se deixar levar por rótulos bonitos ou promessas milagrosas. “Muitas barrinhas contêm mais açúcar do que proteína, além de serem ricas em aditivos e conservantes. O consumidor precisa ler os ingredientes com atenção”, alerta.
Além disso, é comum encontrar embalagens com expressões como “zero culpa” ou “queima gordura”. Essas frases, apesar de chamativas, podem induzir ao erro. Afinal, uma alimentação equilibrada depende de escolhas conscientes e não de slogans.
Quando a barrinha de proteína pode ser uma boa escolha
Apesar dos cuidados, incluir esse tipo de alimento na rotina pode, sim, ser positivo. De acordo com a especialista, quando bem escolhida, a barrinha de proteína é saudável e pode ajudar a manter a saciedade entre as refeições.
“Essas opções funcionam bem como lanches intermediários ou após o treino. O segredo está em usá-las como complemento e não como substituição das refeições principais”, explica. Afinal, almoço e jantar devem fornecer um conjunto completo de nutrientes, o que a barrinha não oferece sozinha.
Como escolher a melhor opção e evitar exageros
Antes de tudo, observe o valor calórico. Muitas barrinhas aparentemente leves ultrapassam 200 kcal, com excesso de gorduras saturadas e sódio. Segundo Sylvia, o ideal é escolher versões com até 150 calorias, baixo teor de açúcar e sem ingredientes artificiais.
Além disso, vale dar preferência aos sabores mais naturais, como banana com aveia, cacau com castanhas ou baunilha com amêndoas. Esses ingredientes, além de saborosos, oferecem benefícios funcionais e saciam por mais tempo.
Atenção: nem tudo o que viraliza é saudável
Por fim, lembre-se: o fato de um produto aparecer nas redes sociais com fama de “milagroso” não o torna confiável. Para quem busca saúde, bem-estar e até mesmo emagrecimento, o melhor caminho continua sendo a informação correta, aliada à orientação profissional.
Portanto, antes de transformar a barrinha de proteína na sua principal aliada, avalie seus hábitos, rotina e necessidades nutricionais. Assim, você evita frustrações e ainda conquista seus objetivos com mais equilíbrio.
Resumo: As barrinhas proteicas podem ser boas aliadas na alimentação, desde que escolhidas com critério. Avalie os ingredientes, evite exageros e desconfie de promessas milagrosas. Com consciência, é possível encaixar esse snack na rotina sem abrir mão da saúde.
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