Escolher entre azeite ou margarina, e ainda incluir a manteiga na disputa, pode gerar dúvidas até nas cozinheiras mais experientes. Afinal, qual é o melhor? As prateleiras dos mercados estão cheias de opções: óleos vegetais, azeites de diferentes tipos e até gorduras de origem animal. Mas, entre tantos produtos, qual realmente faz bem à saúde e se adapta melhor a cada preparo?
De acordo com especialistas, a resposta está em entender o tipo de gordura que cada um oferece e o modo de preparo em que será usado. A seguir, veja o que considerar na hora de decidir qual ingrediente merece um espaço fixo na sua cozinha.
Azeite, manteiga ou margarina: qual o melhor para o dia a dia?
A dúvida entre azeite, manteiga ou margarina costuma surgir porque ambos são vistos como opções mais leves que a manteiga. No entanto, cada um tem vantagens específicas.
O azeite de oliva extravirgem, por exemplo, é rico em antioxidantes e gorduras monoinsaturadas, conhecidas por proteger o coração e ajudar a controlar o colesterol ruim (LDL). Por outro lado, ele possui um ponto de fumaça mais baixo. Ou seja, começa a queimar em temperaturas elevadas. Por isso, é mais indicado para saladas, molhos ou para regar pratos prontos.
Já a margarina passou por muitas mudanças nos últimos anos. Hoje, as versões disponíveis praticamente não contêm gorduras trans, que antes eram as grandes vilãs, e podem até ajudar a reduzir o colesterol ruim, se consumidas com moderação. Por conter menos gordura saturada que a manteiga, ela também pode ser uma boa alternativa para cozinhar ou passar no pão de manhã.
A manteiga ainda tem espaço na alimentação?
Apesar da fama de “menos saudável”, a manteiga não precisa ser banida da dieta. Ela possui gordura saturada, mas também contém vitaminas A, D, E e K, que contribuem para o bom funcionamento do corpo. Segundo a professora Nita Forouhi, da Universidade de Cambridge, em entrevista ao programa de rádio Sliced Bread, da BBC, o segredo é equilibrar: “Se você adora manteiga na torrada, pode continuar usando, mas prefira os óleos vegetais para cozinhar.”
Na prática, isso significa que dá para alternar o uso: manteiga no café da manhã e azeite ou óleo vegetal nas receitas do dia a dia. Assim, você aproveita o sabor sem exagerar nas gorduras que podem elevar o colesterol.
O melhor tipo de gordura para cada preparo
Na cozinha, cada tipo de gordura tem sua função – e usar a opção certa pode transformar o resultado da receita. Para frituras de imersão, o ideal é escolher óleos com alto ponto de fumaça, como o de canola ou girassol, que resistem bem ao calor sem alterar o sabor dos alimentos.
Já o azeite de oliva comum pode ser usado em refogados e frituras rápidas, enquanto o azeite extravirgem deve ser reservado para finalizar pratos e temperar saladas, preservando seus compostos antioxidantes.
O óleo de coco e o de abacate também entram na lista dos queridinhos da alimentação saudável, principalmente por seu sabor diferenciado e boas gorduras, mas o preço mais alto pode limitar o uso no dia a dia.
O que considerar na hora da escolha
Mais do que decidir entre azeite ou margarina qual o melhor, vale pensar no equilíbrio da alimentação como um todo. Os especialistas lembram que variar as fontes de gordura e dar preferência a produtos menos processados costuma ser o caminho mais seguro.
Além disso, é importante observar o custo-benefício e o sabor. Nem sempre o mais caro é o mais adequado: óleos de canola e girassol, por exemplo, são opções acessíveis, versáteis e com bons resultados tanto no sabor quanto na saúde.
Em resumo, a escolha ideal depende do uso que você pretende dar e do equilíbrio na rotina. A boa notícia é que dá para unir sabor e bem-estar sem abrir mão dos seus ingredientes favoritos.
Resumo: Na disputa entre azeite, manteiga e margarina, não existe um campeão absoluto. O segredo está no equilíbrio: use azeite extravirgem para saladas, margarina ou manteiga com moderação e óleos vegetais para frituras. Assim, você garante sabor e saúde na medida certa.
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