Wesley Safadão soltou o verbo após novos decretos de governadores limitando o público em shows por causa do aumento de casos da covid-19. O cantor aproveitou sua apresentação em um festival na cidade de Tamandaré, em Pernambuco para desabafar.
“Eu não vou ficar em casa mais. Vou sair pra trabalhar porque eu tenho conta pra pagar e as pessoas que trabalham comigo também têm. Se depender de mim o show não vai parar. Respeitem a turma que faz evento”, disparou. O momento foi publicado no perfil de Léo Dias, do portal ‘Metrópoles’. Confira!
RECENTES DOAÇÕES
Wesley Safadão anunciou em seu perfil no Instagram que doaria 100% do seu cachê do que seria em Barra Grande, no litoral sul da Bahia. Isso porque a população baiana tem sido vítima de fortes chuvas no sul do estado. Segundo o governo baiano, são mais de 58 cidades totalmente ou parcialmente submersas por causa das chuvas.
“Não é com tanta alegria que eu venho falar com vocês sobre a Bahia, todo mundo está acompanhando os noticiários e redes sociais. Todos os meios de comunicação vêm divulgando essa situação que o Sul da Bahia se encontra e eu tô aqui pra dizer que você também pode fazer a sua doação. Além de divulgar lógico, na parte financeira pode doar cobertores, alimentos, enfim, cestas básicas”, pediu através da ferramenta Stories do Instagram.
“Hoje eu tenho um show aqui na Bahia, eu vou doar 100% do meu cachê, para ajudar as mais de 400 mil pessoas que estão sofrendo, suas casas devastadas, sem saber onde vão dormir, então realmente é uma situação muito complicada”, anunciou.
Antes do anúncio, o cantor também publicou uma foto divulgando os meios de realizar doações para as vítimas. “Milhares de famílias do Sul da Bahia estão sofrendo por causa das fortes chuvas na região. A Bahia é um estado maravilhoso, de pessoas extremamente acolhedoras e que estão precisando muito de todos nós! Vamos ajudar!”, escreveu em suas redes sociais.
CARNAVAL CANCELADO
O Carnaval 2022 está cancelado na Bahia. O governador Rui Costa anunciou sua decisão no dia 23 de dezembro afirmando que os motivos são a população com vacina contra Covid-19 atrasada e o novo vírus H3N2 da gripe que tem circulado no país.
“Hoje temos 2,4 milhões de baianos com a vacina contra a Covid em atraso. Além disso, estamos lidando com uma epidemia de gripe, que tem sobrecarregado o sistema de saúde”, justificou.
“Precisamos ter responsabilidade com a saúde e a vida das pessoas. Realizar o Carnaval no modelo tradicional, como uma festa em larga escala, se mostra inviável“, disse ainda. O governador afirmou que mais adiante, será realizada uma avaliação para entender o que pode ser feito com o evento.
Desta forma, ele deve se reunir com prefeituras de cidades baianas para discutir alternativas, como a possibilidade de realizar eventos de Carnaval que sejam diferentes do usual e contem com restrição de público, cujo acesso será mediante apresentação de comprovante de vacina contra Covid.
Embora o governo do estado ou da cidade de São Paulo não tenham se pronunciado sobre o Carnaval de 2022, até o momento 28 blocos de rua desistiram de participar do evento diante do avanço da variante ômicron do coronavírus.
Entre eles estão: o Bloco das Gloriosas, de Gloria Groove, o Bloco do Abrava, de Tiago Abravanel, o Bloco do Kondzilla e o Pipoca da Rainha, comandado pela cantora Daniela Mercury.
A prefeitura da capital paulista ressaltou que a “autorização definitiva para a realização do Carnaval de Rua da Cidade de São Paulo em 2022 está condicionada à liberação pela COVISA (Coordenadoria De Vigilância em Saúde)”. A expectativa é que a decisão saia até o final do ano.
Vale lembrar que outros 520 desfiles de Carnaval seguem confirmados na cidade. As festas, previstas para acontecerem entre os dias 19 de fevereiro a 6 de março, foram canceladas em mais de 60 cidades do interior do estado.