Di Ferrero abriu o jogo durante sua participação no podcast ‘Mais que oito minutos’, apresentado por Rafinha Bastos. O cantor revelou que já usou cocaína e acabou perdendo vários amigos devido a droga.
“Certa vez, num festival de rock, com o Mineirão lotado, um cara chegou com um saco gigante de pó no camarim. Rolê muito pesado, eu moleque com 19, 20 (anos). Já tinha experimentado, mas não era o meu rolê. Perdi muitos amigos com isso, tinha uma nóia”, começou.
Na sequência, ele revelou que lembrava de sua mãe e foi para outro caminho. “Eu acho que todo mundo tem que experimentar as coisas na vida, mas essa é a pior. Para tomar cuidado mesmo. Eu conheço gente que consegue conviver com isso, mas a maioria dos meus amigos ou ‘já foi’ ou se perdeu… Pó é muito pesado, me dá deprê, quando eu já experimentei, cheirei lá atrás”, revelou.
O cantor aproveitou para contar sobre a experiência que teve com com a ayahuasca, um chá feito da mistura de algumas plantas com potencial alucinógeno. “É legalizado, mas deveria ser regulamentado”, começou, revelando que foi uma loucura a primeira vez que experimentou.
“Fiz em São Tomé das Letras (Minas Gerais). Fui três da manhã com a Isabeli (Fontana, sua esposa)…Eu fiz um bagulho que é um colírio, que você pinga no olho, contemplei a parada, mas não foi legal pra mim. A música era ruim, fiquei numa nóia e a Isabeli me pegava, fazia carinho e me pedia para ter calma”, declarou.
Em seguida Di falou que a segunda vez foi na Costa Rica, fora do Brasil. “Já foi melhor, foi da hora. “Tinha uma pessoa conhecida comigo. Era numa fazenda de um casal de francesas, pra ver como era a pira. Tinha um monte de europeu lá. O cara ensinava a vomitar, a parada era pra tirar uma crosta de coisas de dentro de você. Tomei a parada, irado. Tinham uns macaquinhos. O xamã pegou um violão e começou a tocar, depois pegou um violino, gaita. Esse você ficava menos alucinado. É uma experiência muito doida”, completou.