A deputada federal do Republicanos-MG, Alê Silva, usou o Twitter para relatar sua visita à escola estadual Reverendo Boanerges de Almeida Leitão na cidade de Vargem Alegre, na última segunda-feira (9). No tweet, Alê Silva disse que alunos gritaram o nome de Jair Bolsonaro em apoio a ele quando souberam que a deputada era bolsonarista, mas uma professora da instituição veio a público para desmentir a alegação.
Alê Silva ainda ressaltou a idade dos jovens que teriam saído em apoio ao presidente durante sua visita: entre 16 e 17 anos, o que significa que eles estariam aptos a votar nas eleições de 2022.
Hoje estive numa escola estadual na cidade de Vargem Alegre. Jovens entre 16 e 17 anos não me conheciam. Quando souberam que sou deputada, começaram a gritar: Bolsonaro! Aqui somos Bolsonaro! Foi difícil conter a emoção. Daí eu gritei: Também sou Bolsonaro! @jairbolsonaro
— Alê Silva 🇧🇷Meu Presidente, nosso herói🇧🇷 (@alesilva_38) May 10, 2022
Entretanto, em entrevista à VEJA, Cintia Soares disse que a recepção da deputada não foi alegre e que a escola é muito séria em relação a isso. No dia, inclusive, estava acontecendo um evento exclusivo para profissionais do projeto que os professores estão desenvolvendo, e não se esperava a presença de Alê no local.
“(Ela) inventou, pois se tivesse acontecido, com toda certeza esse vídeo estaria nas redes. Sabemos que, por ser um ano eleitoral, há regras que não podemos infringir e que devemos ser responsáveis zelando pela instituição”, completou Soares.
A professora já havia comentado no post feito pela deputada federal no Twitter, questionando a veracidade do fato relatado. Alê Silva reagiu, primeiro rebatendo os comentários de Cintia, e depois a bloqueando na rede social.
PRIMEIRA POLÊMICA? NÃO É BEM ASSIM…
A deputada federal do Republicanos-MG se envolveu em outra polêmica em maio passado, quando teve que ser retirada de um avião pela Polícia Federal por se negar a passar pela revista de bagagem.
O caso ocorreu no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. Posteriormente, Alê Silva disse ter sido chamada de “miliciana” e “genocida” por uma atendente.