A atriz portuguesa Maria Vieira utilizou suas redes sociais para criticar a Globo. Segundo o texto publicado, ela teria sido chamada para integrar o elenco de ‘Travessia’, próxima novela das 21h, de Gloria Perez, mas foi barrada por ser conservadora, apoiar Jair Bolsonaro e ser antivacina.
“Não sei quem, na Globo, decidiu impedir a minha contratação”, começou a portuguesa, “mas o que eu sei é que alguém trabalhou nos bastidores para me impedir de integrar o elenco”.
“E depois de eu ter sido instruída para iniciar o processo de contratação é legítimo depreender que o fato de eu ser uma atriz conservadora, de direita, ser apoiante do presidente Jair Bolsonaro e Deputada Municipal do CHEGA [partido de extrema direita em Portugal] terá sido o único motivo pelo qual eu fui afastada do elenco”, acusou por meio de seu Facebook.
O convite para integrar o elenco supostamente teria partido do próprio diretor, Mauro Mendonça Filho. A novela se passará em Portugal e eles precisavam de uma atriz portuguesa na trama. Maria Vieira ainda disse que conheceu Mauro em ‘Negócio da China’, primeira novela em que ela atuou na emissora.
Ela disse que imediatamente aceitou o convite do diretor e que já estava tudo certo, tanto com a produtora brasileira quanto com a portuguesa, que ela obteria o visto de trabalho no consulado brasileiro em Lisboa, e que ambas expressaram interesse em contratá-la.
“Entretanto, os dias passaram e voltei a contactar a Globo para obter alguns esclarecimentos, mas como notei alguma displicência da parte da mesma, resolvi entrar em contacto com o Mauro Mendonça Filho para saber em que ponto estavam as coisas”.
Ela ainda disse que foi o diretor quem, com muito pesar, lhe deu a notícia de que sua escalação havia sido cancelada. “E qual não é o meu espanto quando o Mauro me informa que, de fato, eu fui a sua primeira escolha para o personagem, mas que também depende da decisão da empresa”, relatou.
FORÇOU VACINA?
Maria ainda acusou a Globo de obrigar sua amiga, a atriz Elizângela, a se vacinar contra o coronavírus, depois dela ter ficado internada na UTI por complicações da Covid-19.
Vieira disse que Elizângela “terá sido coagida a tomar a injeção contra a ‘covidagem’ para poder integrar o elenco da mesma [novela]. Este tipo de decisões e ações ditatoriais são lamentáveis e absolutamente vergonhosas”, escreveu.
A portuguesa disse que não hesitou em trazer a público o seu caso e o de sua amiga, porque considera fundamental que as pessoas saibam o que está passando no mundo artístico, tanto português quanto brasileiro, e tomem conhecimento das “injustiças que estão sendo cometidas em nome do socialismo, do globalismo e do politicamente-correto”.
Finalmente, a atriz declarou que guardou os registros de todas as conversas que ocorreram ao longo de sua contratação para ninguém duvidar que ela inventou essa história, inclusive a imprensa que, segundo ela, a persegue a todo tempo.