Pela primeira vez desde que divulgou sua carta aberta sobre a violência que sofreu, Klara Castanho se manifestou nas suas redes sociais. A postagem da jovem de apenas 21 anos veio como forma de gratidão ao apoio que tem recebido de familiares, amigos, famosos e fãs.
A atriz compartilhou uma foto de um pôr-do-sol na praia no seu Instagram e aproveitou para dizer um pouco do que está sentindo na legenda. “Os últimos dias não foram fáceis, mas eu queria vir aqui para agradecer por cada palavra de amor, de afeto e de acolhimento que eu recebi e venho recebendo”, iniciou ela.
“Todo esse carinho tem sido muito importante para mim e eu precisava dividir a minha gratidão com vocês. Obrigada do fundo do meu coração. Eu sei que muitos de vocês estão preocupados comigo, mas quero dizer que estou me cuidando, fazendo acompanhamento psicológico e sigo cercada de profissionais que estão trabalhando para a preservação dos meus direitos”, continuou.
Klara ainda aproveitou para falar diretamente com quem vem a respeitando e apoiando nesse momento difícil. “Quero agradecer a minha família, aos meus amigos, aos meus colegas de profissão, aos fãs que me acompanham e, também, a imprensa séria e responsável, que vem me respeitando durante esse momento”, finalizou a artista.
Veja a publicação na íntegra:
ENTENDA
Com um relato fortíssimo, Klara, de apenas 21 anos, revelou que foi estuprada e, sem saber que estava grávida, deu à luz uma criança que, por se considerar incapaz de cuidar, decidiu entregar à adoção. A jovem conta, por meio de sua carta aberta no Instagram, que tudo aconteceu quando ela estava em uma viagem, sozinha, sem ninguém de confiança por perto.
A atriz ainda relata que não teve coragem de fazer um boletim de ocorrência, mas que juntou forças para tomar uma pílula do dia seguinte. Contudo, o remédio não funcionou e ela só descobriu quando estava no final da gestação.
Klara Castanho, então, revelou que tomou a atitude que considerava mais humana: entregar a criança para a adoção, já que não conseguiria criá-la e amá-la pelo fato de a mesma ter sido gerada a partir do momento que, na verdade, destruiu sua vida.