Após criticar a atriz Giovanna Ewbank por defender os filhos de ataques racistas, em Portugal, Karina Bachhi não está vivendo os seus melhores momentos.
No último sábado (13), a cantora Valesca Popozuda soltou os cachorros para a apresentadora. “É, dona Karina, quando o seu filho loirinho de olhos azuis crescer, eu espero, do fundo do meu coração, que ele não seja um ser humano babaca igual à mãe”, escreveu ela no Twitter.
Os fãs apoiaram a crítica da funkeira: “Fala mesmo, mamãe.”, “Fala mesmo Valescão”, “Tá cada dia mais cansativo viver no apocalipse”, “A macetada, amei”, “Falou e disse. Eu te admiro demais”, “Ela nunca erra”, “Soltaaa”.
POLÊMICA
Karina Bacchi voltou atrás e pediu desculpas após criticar a atitude de Giovanna Ewbank ao defender os filhos de um ataque racista. Nas redes sociais, na última sexta-feira (12), a apresentadora reconheceu o erro e revelou que foi rechaçada por causa de sua declaração.
“Desculpe-me se não me fiz compreendida. Não compactuo, muito menos apoio, nenhuma atitude racista. Jamais sentirei a dor dos muitos, mesmo desejando diariamente ajudar a curar feridas, apesar de também sentir minhas dores e as dores alheias muitas vezes não compartilhadas”, começou.
Bacchi afirmou ainda que sua declaração foi distorcida. Mesmo assim, ainda tem fé em um mundo melhor. “Minha intenção jamais será ferir, pois ainda desejo sim ver mais paz no mundo. Mesmo também recebendo insultos daqueles que distorcem minhas palavras ou creem em algo que não sabem a fundo.”
Ainda que tenha recebido insultos por causa de sua fala contra Ewbank, Karina garantiu que não irá rebate-los. “Mesmo assim, mesmo também agredida, não reagirei na mesma medida. Continuarei desejando paz, paz, paz. Por um mundo melhor, por todos nós.”
Além disso, a loira disse que não sabe como é sofrer racismo, mas ressaltou que tem pessoas negras em sua família. “Sei que jamais serei agredida por ser negra, jamais serei ofendida por minha raça, por pessoas sem coração, por quem não sabe que a cor da pele não define quem somos. Mesmo tendo uma bisavó negra e outros familiares também”, destacou.
Ela relatou que já recebeu xingamentos por causa de sua cor e pediu mais empatia para o público. “Já fui chamada de branca nojenta, imunda, entre outros milhares de insultos nos comentários das redes sociais, destilados por pessoas que desejam respeito. Sinto, sim, dor em ver alguém passando por isso, até mais do que quando eu mesma passo. Sinto a dor de ser mulher, a dor de ser mãe, a cruz de ser cristã. Que sejamos mais pacíficos, mais brandos mais amorosos”, concluiu.