A artista plástica Geovana Clea, madrinha desta edição dos Jogos Indígenas Koiupanká, fez um discurso inspirador sobre preservação da cultura indígena na abertura do evento. Os jogos estão acontecendo esta semana em Inhapi, no estado de Alagoas.
“Uma das coisas que me une com muito carinho e respeito aos índios da minha cidade é essa aqui: a terra. Eu sou uma artista, nasci aqui, cresci aqui e só há pouco tempo eu tive o privilégio de conhecer essa cultura maravilhosa. Desde então me apaixonei”, começou a artista, que é natural de Inhapi e mora na Itália.
“O homem esquece que preservar a natureza é preservar a si mesmo. Por isso que nós temos que respeitar os índios brasileiros, mas a minha obrigação como brasileira e cidadã é voltar o meu olhar carinhoso aos índios da minha cidade. Por isso que não medi esforços para estar aqui”, disse ela.
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CONHEÇA OS JOGOS
A artista plástica Geovana Clea virá diretamente da Itália, onde vive, ao Brasil para acompanhar a VII Edição dos Jogos Indígenas Koiupanká. A alagoana foi convidada para ser madrinha do evento por honrar suas raízes nas artes que pinta, representatividade difundida, também, pelos Jogos.
Geovana nasceu na mesma cidade em que o povo Koiupanká vive, Inhapi, e inclusive já participou do concurso de Miss Alagoas Brasil. No entanto, escolheu as artes plásticas para expressar sua ancestralidade, usando como principal inspiração a natureza e a Floresta Amazônica, o que faz muito sucesso na Europa.
Os jogos e o trabalho da artista têm princípios em comum. Os Koiupanká estão em Inhapi há cerca de 200 anos, e conquistaram um reconhecimento como sociedade etnicamente distinta.
Para manter as tradições e a cultura da comunidade viva, foram desenvolvidos projetos educacionais e culturais de diversas naturezas, mantendo a ancestralidade e sobrevivência desse povo. Assim, os Jogos Indígenas têm o objetivo de unificar e promover trocas culturais por meio das modalidades tradicionais dos povos.