Galvão Bueno foi homenageado pelo ‘Domingão do Huck’ no último domingo (6), a duas semanas do início da próxima Copa do Ano, que será realizada no Catar. O programa fez uma viagem pela história do locutor esportivo, contada por Tino Marcos. Emocionado, Galvão chorou ao relembrar momentos especiais ao falar sobre sua carreira.
“Vou virar uma página, não vou fechar um livro. Eu ainda tenho coisas para fazer na Globo. Dia 18 de dezembro será a minha última narração em televisão, na Final da Copa do Mundo. Eu não tenho ideia do que eu vou falar”, contou.
Entre várias histórias, Galvão também chorou ao relembrar sua amizade com Ayrton Senna. “Ele era meu irmão mais novo. Ele era o nosso herói das manhãs de domingo. Ele me faz muita falta e eu ainda bato papo com ele, acredita?”, revelou.
Ele também reviveu momentos de sua infância, ao lado de sua esposa e filhos. Além disso, refletiu sobre o futuro: “Eu estava agora no camarim e disse para a minha esposa que ela vai ter que me aturar muito. Eu não sei o que vai ser. Eu vou sentir falta de cada momento desse, do camarim, da espera, da angústia.”
Por fim, Galvão ainda assistiu depoimentos de sua mãe, de Pelé e Zagallo. A plateia ainda ergueu cartazes de gratidão e amor pelo locutor esportivo.
CONTRATO
Tudo indica que Bueno manterá uma espécie de ‘relacionamento aberto’ com a emissora em contrato que já está acertado até 2024. Isso porque ele supostamente continuará como o rosto principal da cobertura esportiva, ao mesmo tempo em que não precisará da autorização da empresa para fazer projetos em outras plataformas.
O narrador deverá comandar pelo menos um programa na TV aberta por ano – não necessariamente na área do esporte. Além disso, ele poderá participar da cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris e da divulgação de produtos e chamas institucionais.
Para completar, Galvão deverá ganhar um documentário sobre a sua vida que irá ao ar no Globoplay em setembro de 2023. A aposentadoria valerá apenas para a narração dos jogos ao vivo, que ele deixará para trás após a viagem ao Catar.
Em contração, a Globo estaria exigindo que o funcionário dê prioridade à TV aberta para novos projetos e a autorização para vetar sua participação em atrações na TV por assinatura. No streaming, o comunicador teria liberdade para fazer o que bem entender. A perspectiva é que o vínculo seja vantajoso para ambas as partes.