Guilherme de Pádua faleceu, no último domingo (6), devendo R$ 480 mil a Glória Perez pelo assassinato da filha dela, Daniella Perez.
Isso porque ele e Paula Thomaz, sua ex-mulher, foram sentenciados a indenizar a autora de novelas, que entrou com uma ação contra o ex-casal.
Ainda nos anos 1990, Glória entrou com a ação, protocolada em 2005 e decidida em 2017, na qual pedia compensação pelos danos morais de uma vitória judicial obtida contra os assassinos em 2002, de acordo com informações obtidas pelo Notícias da TV.
Em um primeiro momento, a ação foi para a 7ª Câmara Cível do Rio e analisada pelo desembargador Paulo Gustavo Horta. Ele deu ganho de causa para a dramaturga, condenando Pádua e Thomaz a pagar 500 salários mínimos (equivalente a R$ 480 mil), sendo que o valor cresce conforme as correções monetárias e de inflação.
FALTA DE DINHEIRO?
Paula alegou que não possuía patrimônio para pagar a dívida, e apesar da Justiça ter acatado o pedido inicialmente, reconhecendo a falta de dinheiro, Perez entrou com um novo processo. Novamente, ela conseguiu uma decisão de execução da dívida, na 1ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, no fim de 2021.
Assim, a assassina teve um apartamento no nome de seu atual esposo penhorado. Ela e o marido tentam recorrer da decisão em segunda instância para que o imóvel não seja vendido, mas ainda não há previsão de julgamento.
Por sua parte, Guilherme alegou que estava sendo perseguido e não havia motivos para que ele pagasse a dívida, mas a condenação se deu assim mesmo.
Inclusive, Glória Perez pediu pagamento por dois pontos: o primeiro deles por danos morais relativos a manchetes de jornais contendo mentiras contadas pelo ex-casal. Já o segundo foi um precedente inédito.
A autora pediu compensação financeira pelo preço pago no velório e no enterro de Daniella Perez, além de US$ 6 mil (R$ 30,5 mil) que se encontravam com a filha no momento do assassinato. Este dinheiro, no entanto, nunca foi encontrado.
Entrevistado pelo Notícias da TV, o advogado Camilo Silva disse que a dívida judicial do ex-ator deverá ser paga por familiares ou pela viúva dele, Juliana Lacerda. “Se ele não tem testamento protocolado em cartório, o normal é que a sua mulher atual ou familiares próximos precisem honrar esta determinação”, explicou.
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