Richarlison entrou para os assuntos mais comentados das redes sociais após marcar dois gols no jogo de estreia do Brasil contra a Sérvia na Copa do Catar, na última quinta-feira (24). No entanto, não foi bem o nome do jogador que esteve em alta, mas sim seu apelido: Pombo.
O emoji de pombo e tuítes dizendo ‘pru‘ – onomatopéia do barulho que o pombo faz – tomaram conta da web na comemoração após a vitória brasileira. Mas afinal, de onde vem esse apelido?
O atleta aderiu à brincadeira ainda em setembro de 2018, quando publicou um vídeo dançando a música ‘Dança do Pombo’, de MC Faísca e os Perseguidores, que viralizou na época. Não demorou muito e a coreografia desajeitada acabou explodindo nas redes sociais.
Com isso, Richarlison passou a comemorar seus gols fazendo a ‘Dança do Pombo’, como fez na estreia do Brasil contra a Sérvia no compeonato mundial. Logo, o que era para ser uma brincadeira, se tornou uma marca registrada.
A dança do pombo pic.twitter.com/H1uA3qmTLw
— 𝐟𝐫𝐚𝐧⁷ do pombo it boy៹ indigo (@jkjimytime) November 25, 2022
Melhor jogador da partida, ele conquistou mais de três milhões de seguidores no Instagram em menos de 24h. Antes do jogo, Richarlison tinha 7,5 milhões de seguidores no Instagram. Agora, o jogador do Tottenham, da Inglaterra, possui 11,1 milhões.
ENGAJAMENTO
Mas não é só o bom futebol, o apelido e o bom-humor de Richarlison que ganhou o público. Fora de campo, o atleta se mostrou engajado em diversas causas. A vacinação contra a Covid-19, o pagamento de uma cirurgia e o alerta sobre preservação ambiental são algumas das causas que o jogador já defendeu em suas redes sociais.
Durante a pandemia, ele incentivou os fãs a tomarem a vacina contra a Covid-19. Ele também contribuiu com o USP Vida, programa da universidade criado para contribuir com o avanço de pesquisas e ações da Covid-19. O atleta doou a chuteira usada por ele na semifinal da Copa América, no Peru. O objeto foi protagonista de um leilão beneficente e conseguiu arrecadar R$ 6.527,00.
Ainda em 2021, o jogador descobriu que uma mulher de Nova Venecéria, cidade onde o craque nasceu, no Espírito Santo, tinha criado uma “vaquinha” para realizar uma cirurgia mamária. O ‘pombo’ doou R$ 1.700 dos R$ 2.000 que faltava para arcar com o procedimento.
Além disso, o atacante também cobrou respostas das autoridades quando cerca de 30% da vegetação do pantanal foi consumida pelas queimadas. Tanto que, ele chegou a conhecer o trabalho da ONG Onçafari, que promove o ecoturismo na região e é aliado à pesquisa científica.
