Em evento na Bahia nesta terça-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciará a retomada do ‘Minha Casa Minha Vida’, programa de habitação instaurado pela primeira vez no governo petista em 2009. Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o projeto foi substituído pelo Programa Casa Verde e Amarela.
Na versão atualizada, a meta do Estado é contratar 2 milhões de residências para serem ocupados até 2026. O financiamento daqueles que ganham até R$2.640 será priorizado, com auxílio governamental de mais de 80% do valor.
Lula estará na cidade de Santo Amaro, e deve anunciar o retorno da Faixa 1 do financiamento – destinada às famílias com renda mensal reduzida – onde o programa poderá custear até 90% do imóvel. O subsídio para tal população históricamente cercava 85-95%.
Segundo dados oficiais do Planalto, 50% das casas serão destinadas àqueles que ganham até R$2.640, ou seja, dois salários mínimos.
DIFERENÇAS
As promessas envolvendo a volta do projeto foram destaque na campanha de Lula até a rampa do Palácio do Planalto. O programa anterior, Casa Verde Amarela, fez mudanças na idealização petista.
Ao invés de faixas, como no governo lulista, o ex-presidente dividiu o público em grupos, excluindo os beneficiários que ganhavam menos de dois salários mínimos.
Junto com isso, a cobrança de juros – que variavam por região e por grupo instaurada pela última gestão – pode ou não continuar em vigor.
Segundo informações da Casa Civil, tudo indica que o novo ‘Minha Casa Minha Vida’ financiará moradias usadas e incentivará a inclusão de pessoas em situação de rua. Desconto de aluguéis de unidades de habitação também estão previstos.
DATAS DE ENTREGA
Nesta terça-feira (14), Lula está em Santo Amaro, cidade no recôncavo da Bahia. Lá, entregará cerca de 600 residências na cidade. Além de tais moradias, o governo deve anunciar a entrega de 2.700 casas em seis estados brasileiros. R$206,9 milhões foram investidos em tais conjuntos habitacionais que, na maioria, estavam abandonados desde o governo Dilma.