Homenageada! Alcione será enredo da escola de samba Mangueira no Carnaval 2024. A notícia foi divulgada pela agremiação carioca, que revelou o desejo antigo de exaltar a sambista.
“Desejo da presidenta Guanayra Firmino há mais de dez anos, o convite foi feito hoje na casa da Marrom, que aceitou o convite para ter sua vida contada na Verde e Rosa”, diz a publicação.
Segundo a agremiação carioca, Alcione está “muito honrada e emocionada com o convite”. O lançamento do enredo ocorre no dia 28 de abril, aniversário de 95 anos da Estação Primeira de Mangueira.
Nos comentários da publicação feita, artistas mostraram sua animação com a decisão da escola e carinho com a cantora.
“Que beleza”, escreveu Regina Casé. “Que maravilha”, declarou Djamila Ribeiro. Já Humberto Carrão e Thelma Assis deixaram emojis de coração e palmas para Alcione. “Veio aí, queridos”, completou a rainha de bateria da Mangueira, Evelyn Bastos.
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ARLINDO CRUZ
Alcione marcou presença na Marquês de Sapucaí para homenagear o cantor Arlindo Cruz, que foi tema do samba enredo da escola Império Serrano, que desfilou na primeira noite do Carnaval carioca de 2023
Quem conhece a cantora, de 75 anos, sabe que a escola de samba de seu coração é a Mangueira, mas, mesmo assim, Alcione surgiu bastante emocionada e contou à repórter da TV Globo que não poderia faltar a essa homenagem a Arlindo Cruz.
“Não podia perder essa homenagem para esse grande compositor e amigo, Arlindo Cruz. Que merece todas as homenagens dessa avenida”, declarou a cantora. O cantor foi o grande destaque no último carro da escola – junto com a mulher, a ex-porta bandeira Babi Cruz, e demais parentes – que abriu a primeira noite de apresentações das escolas do Grupo Especial do Rio de Janeiro.
A participação do sambista estava sendo condicionada a suas condições de saúde, já que o artista sofreu um AVC em 2017 e ficou com graves sequelas. Uma equipe médica o acompanhou na Sapucaí. Um dos maiores ícones do samba desfilou com o machado de Xangô nas mãos e levou a avenida às lágrimas.
HOMENAGEM
A alegoria, que representava um bar, trazia uma imensa escultura do sambista, tocando banjo e ostentando a coroa imperiana. O filho do artista, o também sambista Arlindinho, desfilou na comissão de frente, coreografada por Júnior Scapin.
“A gente ensaiou muito. Minha participação é simples, mas a emoção é intensa”, disse cantor, que usou uma moto para chegar a tempo de desfilar junto ao carro de som da Grande Rio, que desfilou depois do Império.
O Império, que retornou este ano ao Grupo Especial, foi a primeira a desfilar no Domingo de Carnaval (19), com o enredo “Lugares de Arlindo”, que não se restringe somente a Madureira, como diz a letra de seu samba “O meu lugar”, de 2007.