Renata Tobelem é a intérprete de Dina em ‘Travessia’. Além de atriz, ela também é professora de atuação e também dá aulas particulares. Em entrevista ao jornal Extra, a artista elogiou Jade Picon, que está fazendo sua estreia em novelas como Chiara.
Na trama de Gloria Perez, a governanta vai além de suas funções profissionais e participa da vida dos demais personagens. Aos 44 anos, Renata Tobelem é mãe de Maria Clara, de 10 anos, e se satisfaz com a repercussão do folhetim.
A artista é professora de atuação há mais de 15 anos e defendeu Jade Picon, que recebeu críticas do público após sua estreia como atriz. A intérprete de Dina afirmou que nas ruas a novela tem grande aceitação das pessoas e que os comentários nas redes sociais são bacanas. Entretanto, sabe que ‘Travessia’ não é uma unanimidade.
A governanta recebeu a importante missão de acompanhar Tonho (Vicente Alvite) em suas visitas à Brisa (Lucy Alves). “A vida da Dina era uma maravilha e virou uma loucura (risos). Tem umas hashtags nas redes #FreeDina e #LiberdadeParaDina (risos). Fico pensando que talvez ela não tenha outra vida. […] Tudo naquela casa é com a Dina! Pra mim, contracenar com Drica Moraes é uma sorte. Ela é uma das minhas maiores inspirações”, declarou ela.
“Tem uma parte do público que gosta de ver Dina com Chiara. Sou professora de atuação há mais de 15 anos e dou aula particular de teatro. Jade faz esse papel melhor do que muito iniciante faria. O que falta para ela é chão, técnica. Ela tem que estudar muito e tem consciência disso. Mas ela não erra o texto. Eu erro muito mais. Jade é danada, não é uma estrela equivocada. É seríssima. A gente tem que respeitar a trajetória das pessoas. Nosso núcleo é consciente sobre isso. E Jade escuta todo mundo. As críticas são exageradas”, Renata defendeu a estreante.
A atriz também falou como concilia suas duas carreiras. “Essa parte da profissão me encontrou. Comecei no Tablado como aluna aos 11 anos e fiz minha primeira peça aos 14. Anos depois, fui assistente de direção e me tornei professora. Consigo ir além da atuação e entender o ser humano. Muita gente vem praticar atuação e traz traumas, baixa autoestima. Consigo penetrar e entender essas questões”, declarou ela.