Presente no ‘Faustão na Band‘ exibido na última terça-feira, Cléber Machado foi o homenageado da vez no ‘Arquivo Pessoal‘, tradicional quadro especial para os convidados. Além das muitas surpresas durante o programa, a plateia se emocionou ao descobrir como o narrador soube da morte do pai.
Cleiton Machado, irmão do recém-demitido da Rede Globo, foi o responsável por relembrar o momento traumático para a família. Ele recordou o hábitos dos irmãos em passar horas ouvindo rádio – curiosamente, foi por meio do veículo de comunicação que descobriram da morte de Clodoaldo José.
“A gente estava ouvindo de manhã, em um sábado, à Rádio Bandeirantes e eles entraram para dar uma notícia e deram o falecimento do meu pai”, iniciou o irmão do narrador. “Cléber imediatamente começou a chorar e eu fui no embalo, mas não entendendo muito o que estava acontecendo, né? Eu fiquei contagiado pelo sentimento dele porque eu não entendi muito o que estava sendo falado”.
Em seguida, o novo contratado da Amazon Prime endossou a história de Cleiton e acrescentou as marcas deixadas pela transmissão da rádio em sua memória. No momento da notícia, Cleber tinha 9 anos enquanto o irmão era dois anos mais novo.
“Meu pai estava doente, fazendo tratamento, quando a gente estava esperando para ouvir às atualidades esportivas da Rádio Bandeirantes, no noticiário esportivo, aí eles entraram para dar uma nota de falecimento: ‘A Rádio Bandeirantes informa que perdeu o seu diretor artístico, Clodoaldo José de Machado’ e eu falei: ‘Pô, isso é o meu pai'”, lembrou o narrador.
O TRAUMA
Ainda na conversa com Fausto Silva, o veterano e o irmão seguiram relembrando a morte de Clodoado. Por conta da pouca idade dos dois no momento do falecimento, eles lamentaram não terem conhecido mais o pai – mas improvisaram um jeitinho.
“Quando você perde o pai muito cedo, você acaba não conhecendo direito, né? A vida profissional dele, eu fui perguntar para os colegas dele quando eu os encontrava e isso acabou unindo a gente, fortalecendo a gente”, explicou Cléber.
A dupla ainda ressaltou a importância da mãe após o trauma: “Ela era aquela mãe que pegava e levava na escola, era a mãe que cuidava, levava para ver jogo de futebol, cinema, essas coisas todas. Minha mãe passou a fazer o papel de pai também”, iniciou o irmão. “Minha mãe foi espetacular mesmo”, acrescentou o narrador.