A volta do ‘Linha Direta‘, exibido na noite da última quinta-feira (4), mostrou o caso Eloá e reacendeu o debate em torno da morte da jovem. Além de toda a tristeza do crime, o programa também fez com que Ana Hickmann e Sonia Abrão voltassem a receber críticas pela cobertura do caso.
Após a chuva de comentários negativos recebidos nas redes sociais, a apresentadora da Record TV decidiu se pronunciar por meio de sua equipe e reconheceR seu erro. Além disso, ela revelou estar sofrendo ameaças de morte por alguns internautas.
“Ana Hickmann, por meio de sua assessoria de imprensa, lamenta a forma com que o caso Eloá foi conduzido, em 2008. A apresentadora reconhece a atitude errônea que cometeu na época, e pede desculpas para as vítimas e suas famílias”, inicia o texto.
AMEAÇAS
“Após o episódio do programa Linha Direta, Ana Hickmann vem sofrendo ameaças de morte por meio das redes sociais. As mensagens de ódio despertaram gatilhos emocionais, desencadeados após o atentado que sofreu em 2016, em Belo Horizonte. A apresentadora reafirma o seu pedido de desculpas e pede respeito nesse momento”, finaliza o comunicado.
MOTIVAÇÃO
A onda de críticas direcionadas à comandante do ‘Hoje em Dia‘ surgiu após um promotor de justiça presente no programa global alegar que “uma apresentadora de televisão se colocou na posição de negociadora”.
Ainda que não tenha citado nomes, telespectadores direcionaram o comentário para Anna e Sonia Abrão. Enquanto a funcionária da RedeTV! chegou a entrevistar o criminoso durante o sequestro, a loira pediu para que ele acenasse para as câmeras pela janela do cativeiro.
LINHA DIRETA
O ‘Linha Direta’ retomou para a grade da TV Globo na noite da última quinta-feira (4), quando resgatou o sequestro, seguido de morte, da jovem Eloá Cristina, que abalou o Brasil há 15 anos. No final do programa, apresentado por Pedro Bial, foi mostrada uma prévia do próximo caso que será resgatado: a Barbárie de Queimadas.
Conforme o site Aventuras na História, era madrugada de 12 de fevereiro de 2012, em Queimadas, no Agreste da Paraíba, quando uma festa de aniversário foi palco de um assustador estupro coletivo. Após cinco mulheres serem cruelmente violentadas, a professora Izabella Pajuçara e a recepcionista Michele Domingos foram assassinadas.
