Sergio Hondjakoff expôs seus primeiros contatos com as drogas em entrevista ao podcast ‘Papagaio Falante’, na última terça-feira (23). Usuário desde os 14 anos, o ator apontou que os bastidores de ‘Malhação’ foram propícios para o início do seu vício em substâncias ilícitas – o que relacionou à chegada de novos membros ao elenco.
Tudo começou quando Hondjakoff estava na época da escola. “Foi por inclusão social, tinha aquele amigo que já tinha experimentado cannabis, se dava bem e pegava todas as gatas, acabei me inspirando nele e usando”, relembrou.
Ele completou: “No começo foi até bom, teve vantagens. Comecei a me enxergar de fora da caixa, de um ponto de vista mais distante. Comecei a questionar alguns sofrimentos ali, só que aí eu comecei a usar demais. Em vez de só ter a experiência e não usar sempre”.
Segundo o ator, a situação ficou mais séria a partir do segundo ano das gravações da novela. “Eu ia pro colégio de manhã, não fumava, só fumava à noite. No último ano de ‘Malhação’ eu estava meio desleixado, indo muito para a balada, meio sem saco de fazer aquele personagem que já era meio infantil, lúdico”, disse.
Um dos principais incômodos de Sergio Hondjakoff era a vontade de investir em personagens mais sérios do que Cabeção – como traficantes, ao que exemplificou. “Aí eu comecei a dar uma vacilada”.
“Nos primeiros anos eu levei no sapatinho, sempre fui um garotão que fumava quando eu chegava em casa. Lá eu não me abria com ninguém, não falava com ninguém, era muito quietão. No segundo ano de Malhação, começou a entrar uma galera mais descolada, eu já comecei a me abrir um pouco mais, aí começou”, destacou sobre o início do vício.
Ele afirmou que já teve contato com algumas das drogas mais pesadas, incluindo o crack. Sobre como o vício afetou sua vida, Sergio desabafou: “Perdi muitas oportunidades profissionais, perdi amizades, namoradas e quase perdi a vida. Não tem quantidade segura para usar esse tipo de substância, qualquer quantidade pode levar à morte mesmo”.
Confira a entrevista completa de Sergio Hondjakoff ao ‘Papagaio Falante’: