Lucinha Araújo abriu o coração sobre a morte de Cazuza, há quase 34 anos. Ela revelou que mantém uma parte do corpo do filho guardada desde o nascimento – seu cordão umbilical! O assunto veio à tona em entrevista ao jornal Extra nesta quinta-feira (29).
“Só não faço exibição porque nem é uma coisa bonita, mas é muito significativa. O médico tirava o umbigo e costumava dar numa caixinha. Guardo até hoje”, revelou Lucinha sobre a memória do filho.
Vale destacar que a prática de guardar o cordão umbilical dos bebês como uma recordação do parto era comum antigamente. Hoje em dia, a tradição ainda acontece – porém com menos frequência devido à perda da tradição.
Na mesma conversa, Lucinha também falou sobre a saudade que sente do herdeiro: “O que me salvou foi meu casamento e a Sociedade Viva Cazuza. Aquilo foi meu alimento! Levar adiante os meus projetos para a aids era o que me dava força. Agora, estou aqui à espera do encontro com meu filho”, em menção ao marido João Araújo, que morreu há 10 anos.
Ela aproveitou a oportunidade para elogiar o legado deixado pelo cantor. “Poucos artistas que viveram tão pouco tempo são lembrados como ele. A obra que Cazuza deixou é uma coisa incontestável. Bato palma para qualquer homenagem ao meu filho e peço bis. Quem tem bom gosto vai aplaudir de pé”, concluiu.
Cazuza morreu em 7 de julho de 1990, aos 32 anos. Ele foi o primeiro artista brasileiro a revelar publicamente que tinha Aids e travou uma batalha de anos contra as complicações – até que não resistiu um choque séptico provocado pela doença.