Uma entrevista concedida por Gugu à Playboy em 1984 foi resgatada pela jornalista Mônica Bergamo, para o jornal Folha de S. Paulo. Na publicação de 39 anos atrás, ele disse ter iniciado sua vida sexual aos 14 anos e revelou ser “fascinado por garotas orientais” porque elas eram “femininas e cheirosas”.
Quando a entrevista foi originalmente publicada, Gugu tinha 25 anos e estava ganhando destaque em sua carreira televisiva. Na época, revelou ter dois apartamentos e um carro Monza – totalmente diferente da fortuna de R$ 1 bilhão que acumulou em vida.
“Durmo apenas seis horas por noite. Mas para o sexo sempre sobra tempo”, afirmou Gugu. “Eu faço sexo desde os 14 anos. Comecei com uma vizinha, mas não espalha, por favor. Gosto muito. Por isso, pelo menos duas vezes por semana dou um jeito de arranjar um tempinho”, continuou.
NO QUE ISSO SERVE?
A afirmação de Gugu contribui para a tese de Ricardo Rocha. O comerciante afirma ser um filho perdido do apresentador. Em junho deste ano, o homem entrou com uma ação pedindo investigação de paternidade. Ele nasceu quando Liberato tinha 15 anos de idade.
Segundo a ação judicial, a mãe de Ricardo, Otacília, teria conhecido o comunicador no segundo semestre de 1973, “em uma padaria que existia na rua Aimberê, nº 458, bairro de Perdizes”, em São Paulo, capital.
A petição informa que “a genitora” trabalhava como babá e empregada doméstica “na residência de uma família nipônica [relativa ao Japão]” que morava ao lado da panificadora. Ela ia diariamente à padaria, “oportunidade em que se encontrava com Antonio Augusto [Gugu]”.
Na entrevista para a Playboy, que foi publicada dez anos depois do nascimento de Rocha, Gugu falou, de forma hiperssexualizada, sobre a sua atração por mulheres asiáticas.“Tive várias namoradas nisseis. Acho superexcitante aquele jeitinho meigo delas, aquele ar de quem quer ser protegida”.