Lívia Torres entrou para o extenso time de funcionários recém-demitidos da Rede Globo. A jornalista, desligada nesta semana após apresentar um evento da CBF – a emissora exige exclusividade de seus profissionais – se despediu com uma retrospectiva nas redes sociais.
“Foram 14 anos de Globo, de estagiária a repórter de vídeo. Toda despedida acaba sendo um momento de olhar para trás e reviver a própria história que, no caso do jornalismo, se confunde com a de tantas outras pessoas”, relembrou a repórter.
Lívia continuou e relembrou alguns dos momentos mais importantes de sua carreira profissional. Ela cita a cobertura do carnaval e eventos tensos, como confrontos policiais em comunidades carioca e o sequestro de um ônibus na Ponte Rio-Niterói, além da emocionante entrevista com uma senhora.
“Eu amo jornalismo porque sou louca por gente e por contar histórias. Fui de peito aberto a muitas lutas, especialmente, por causa das pessoas. A elas devo meu maior agradecimento. Ser repórter é muito mais do que estar com um microfone na mão. É ser ágil, sem perder a doçura, mas também inquieto”.
“Dobrei horas, busquei incessantemente as melhores aspas, cultivei as melhores fontes. Sou grata por tudo que aprendi e construí. Chegou a hora de recalcular a rota, alçar novos voos. Obrigada por tanto carinho. A gente se vê por aqui. Bons ventos virão“, finalizou Lívia. Veja o relato completo:
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A DEMISSÃO
Ao contrário da grande parte de seus ex-colegas de empresa, demitidos por questões financeiras, a repórter deixou a Globo após apresentar o sorteio da Copa do Brasil. A emissora, que exige exclusividade ou ao menos um aviso prévio de outras parcerias, não gostou e desligou Lívia.
Nem mesmo o fato da emissora carioca e da CBF serem parceira quando o assunto é os direitos de transmissão do campeonato aliviou para a repórter. Outro ponto a se observar é que o próprio evento apresentado por ela contava com transmissão da emissora.