Samuel Minervino é o intérprete de Max em ‘Detetives do Prédio Azul’. Em entrevista à AnaMaria, o ator desabafou sobre o preconceito racial que sofre por ter uma mãe branca. Ele contou que ano passado foi complicado pois acabou sendo vítima de comentários preconceituosos até mesmo na escola, que era um lugar que o fazia bem até então. “Difícil”, declarou o adolescente.
“Em relação ao comentário preconceituoso, já sofri sim, inclusive ano passado foi um ano bem difícil pra mim, bem difícil mesmo na escola, que era um lugar que eu me sentia tão bem e de repente isso acabou acontecendo. Eu sofri muito. Em relação à minha mãe, também sofro às vezes, mas a gente vive a vida e Deus sabe de tudo, né? Deus sabe os planos de tudo, que sempre tudo vai dar certo, tudo vai passar, todos os sonhos vão se realizar e com muita força aí os pretos vão ficar no topo sempre”.
Ele também falou sobre a construção do personagem ao longo dos anos e as dificuldades que enfrentou no processo. “A construção do Max foi muito bem trabalhada, desde 2018, sempre evoluindo a cada ano. A parte mais difícil foi como era o meu primeiro trabalho na TV, tive que me adaptar bastante a uma rotina nova em outro lugar que eu não conhecia, que eu não era acostumado, mas graças a Deus tudo deu certo e está como está hoje”, afirmou Samuel Minervino.
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O ator sente a responsabilidade de viver um detetive Capa Amarela em ‘Detetives do Prédio Azul’. “Eu senti uma responsabilidade maior quando eu entrei, assim que eu achava que não podia errar, que era muito tudo certinho, mas conforme o tempo foi passando eu ficava mais tranquilo, porque eu também sou muito fã de DPA, então tinha aquela responsabilidade e eu acho que eu fui bem, estou indo bem até hoje graças a Deus”, celebrou o artista.