Tatá Werneck se manifestou sobre a quebra de sigilo bancário aprovada pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Pirâmides. Junto com Cauã Reymond, a atriz é investigada pelas publicidades que fez para a empresa Atlas Quantum, investigada por fraude no mercado de criptomoedas. “Absurda e incabida”, disse a artista.
Por meio de seus advogados, Maíra Fernandes, Guilherme Furniel e Ricardo Brajterman, a atriz emitiu uma nota para comentar a decisão e declarou que nada tem a ver com a empresa.
“Como artista, ela jamais poderia prever que a empresa se envolveria em fraudes anos depois. Admitir que os artistas sejam punidos por possíveis erros futuros de empresas para as quais tenham feito propaganda – e pelas quais sequer continuem contratados – significaria o fim da publicidade no Brasil”, afirma o comunicado.
Os advogados da atriz ressaltaram que ela “jamais foi sócia, investidora ou participou dos lucros da empresa”. “Motivo pelo qual considera a quebra de sigilo absurda e totalmente descabida para o que se pretende investigar na CPI. A defesa acrescenta que tomará todas as medidas judiciais cabíveis.”
Vale lembrar que Tatá e Cauã já foram convocados para prestarem depoimento sobre o caso. Entretanto, eles conseguiram habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal), sendo dispensados.
ENTENDA
Em 2018, Cauã e Tatá fizeram publicidade para a Atlas Quantum, em que disseram serem adeptos dos investimentos da empresa. Na época, a marca já era alvo de acusações de fraudes e contratou a dupla justamente para se afirmarem como seguras no mercado financeiro.