Sucesso dos anos 2000, Dulce Maria estourou como fenômeno mundial ao viver Roberta Pardo, personagem da novela ‘Rebelde’. Na trama, ela participava de uma banda, que se consagrou fora das telinhas: o RBD. De volta ao Brasil, a cantora mexicana, capa da Rolling Stone Brasil deste mês, falou à revista sobre a nostalgia e a maturidade por trás da turnê de retorno do grupo.
Ver essa foto no InstagramPROPAGANDA
A série de shows marcam a despedida da banda e a intenção é “encerrar um ciclo”, segundo ela. Vale lembrar que a turnê global se esgotou rapidamente e, no Brasil, precisou ser estendida após a alta demanda de fãs. Foram, ao todo, 1,5 milhão de ingressos vendidos por quatro países, apenas nas primeiras 24 horas, batendo a marca atingida pela própria banda nos shows realizados de 2005 a 2008, segundo levantamento da Live Nation.
A comoção foi tanta que o SBT, para aproveitar o assunto em alta, voltou a exibir a novela em sua grade. Anteriormente, o folhetim mexicano havia sido exibido entre 2005 e 2006.
Para Dulce Maria, o sucesso atual é um reflexo do retorno aos fenômenos da indústria nos anos 2000: “O pop não morreu”, reflete na entrevista.
A RELAÇÃO COM O BRASIL
Após seis anos desde a última passagem de Dulce Maria, Anahí, Christian Chávez, Christopher von Uckermann e Maite Perroni por aqui, a data para o retorno deles às terras brasileiras está marcada para o próximo dia 9 de novembro, no Rio de Janeiro.
Sem a formação completa – já que Alfonso Herrera, o sexto integrante, não aderiu à turnê de 2023 – a banda ainda fará sete apresentações pelo país. Para ela, a relação com o Brasil é muito forte. “Brasil é como uma casa, uma família, é algo muito intenso”, disse em entrevista à Arthur Pazin para a Rolling Stone Brasil.
E não para por aí: Ela também tem projetos solos com artistas brasileiros. Em 2021, Dulce gravou ao lado do MC Kevin O Chris o hit “Ela tá movimentando”, que viralizou no TikTok em meio à pandemia da covid-19.
No mesmo ano, a mexicana gravou com Marília Mendonça a música “Amigos con derecho”. A faixa foi lançada em dezembro, um mês após a morte da brasileira,e a parceria acabou virando uma homenagem, uma vez que a sertaneja era fã de Dulce.
