Difícil quem não se lembre dos personagens icônicos de Rodrigo Santoro nas produções brasileiras, como Diogo em ‘Mulheres Apaixonadas’ ou Frei Malthus de Hilda Furação. Com carreira internacional já consolidada, Santoro faz parte do time de artistas brasileiros que focou a carreira em filmes e séries.
O ator coleciona prêmios e indicações como o Trophée Chopard, do Festival de Cannes, o Grande Otelo, importante premiação do cinema nacional, o prêmio Guarani de melhor ator com o Filme ‘Bicho de Sete Cabeças’, entre outros.
Entretanto, Rodrigo revelou que sente falta de trabalhar em novelas na sua terra natal: “Gosto de teledramaturgia e sinto saudades de fazer novelas, mas pelo tempo de gravações. É difícil para mim. Real. Precisa ser algo que faça sentido”, disse em entrevista ao portal F5 na última terça-feira (5).
Ainda sobre o futuro da carreira como ator, o petropolitano disse que não faz planos a longo prazo: “Vou seguindo (risos). Aparece um projeto aqui, outro ali e isso que o interessante. Me sinto estimulado e as pessoas falam ‘você vive mundo afora, né?’. Eu digo que moro onde está o trabalho. A vida tem sua própria dinâmica e eu vivo um dia após o outro. Não gosto de ficar idealizando e romantizando.”.
FRUSTRAÇÃO EM HOLLYWOOD
O artista revelou que tem uma frustração com Hollywood: não ter feito um filme de ação “de verdade”. Para a revista britânica ‘Schön!’, ele contou que está sempre buscando novos aprendizados e que se define “curioso”. Logo, sua personalidade acaba direcionando suas escolhas.
“Sempre quero ser uma versão melhor de mim mesmo, e o trabalho que faço é muito humano. Estou constantemente explorando a humanidade. Eu começo a escolher um projeto pensando no que eu não fiz ainda. Por exemplo, eu nunca fiz uma ação. ‘300’ era um filme de ação, mas nunca consegui fazer uma ação real, de verdade”, disse.
O ator, inclusive, parece gostar de adrenalina. Rodrigo revelou que gosta de gravar cenas de ação sem dublês, como fez na série ‘Sem Limites’, do Prime Video.
“Fiz todas as cenas de luta, de motim. Acho importante fazer as cenas de ação. Sempre que me deixam, eu faço”, confessou ao ‘OtaLab’, do UOL.
