Angélica opinou sobre o desempenho da primeira dama, Janja, no governo Lula, durante entrevista ao programa ‘Roda Viva’, da TV Cultura. A loira disse que a mulher é participativa e a defendeu dos ataques que costuma receber.
“Ela é muito participativa. Eu sei que ela é muito criticada pelas pessoas que estão em volta, por essa participação. Mas faz todo o sentido ela ser participativa. Acho legal ter uma pessoa participativa, seja da forma que for. Uma mulher que está ali participando, cuidando do presidente, que seja, falando ou dando uma opinião”, disse ela.
Também falou sobre o seu possível desempenho caso se tornasse uma primeira dama: “Quando começaram a cogitar [Luciano Huck para presidente], me perguntaram que primeira-dama é essa, e acho difícil, porque a gente tem que ter referência. Não sou um ser político como o Luciano é. Eu estaria do lado dele nessa missão, mas eu precisaria de referências. É a única forma de você impactar o maior número de pessoas de forma positiva”.
Comentou a desistência de Huck das eleições, e afirmou que a escolha está diretamente relacionada à família. Angélica afirmou categoricamente que o marido tomou a melhor decisão ao desistir da candidatura. “A gente fez a decisão correta. Hoje ele vive o maior desafio da carreira dele”, avaliou a apresentadora.
APOIO DO MARIDO
Ainda no ‘Roda Viva’, Angélica abriu o coração sobre os impactos da menopausa na sua relação com Luciano Huck. Ela contou, com detalhes, que só percebeu as alterações hormonais quando já tinha 50 anos.
“Eu não entendi o que estava acontecendo. A libido, o corpo, muda completamente. Era muito cedo e essa palavra, menopausa, nem fazia parte. Eu fui empurrando essa história muito tempo e fui sofrendo os efeitos sem cuidar, durante um tempo. Nessa época, eu fiquei perdido e o Luciano ficou perdido. Quando um desestabiliza, desestabiliza a casa toda”, acrescentou.