Luna (Giovana Cordeiro) anda aflita desde que descobriu que César Montebello (Leopoldo Pacheco) está vivo em ‘Fuzuê’. Os sentimentos da vendedora de biojoias ficarão ainda mais abalados após uma conversa reveladora sobre o sumiço de seu pai durante os últimos cinco anos.
Tudo começará quando Luna aparecer de surpresa na casa do explorador “Eu não vou demorar. Só queria perguntar uma coisa, olhando nos seus olhos: o que significa tudo isso? Por que você voltou?”, questionará ela.
Por sua vez, César tentará desconversar e perguntará se a filha aceita beber alguma coisa. Ela insistirá para que o ex-morto responda às suas perguntas. “Eu sei que essa primeira conversa não é fácil. Mas nós podemos tentar. Juntos. Eu fiquei fora porque estava desmemoriado, talvez devido ao acidente de avião, não lembro”, ele explicará.
E continuará: “Eu morava na mata, num lugar ermo, nem sei como eu dei lá. Falaram que eu estava ferido, desnutrido, a população local cuidou de mim. Até do meu nome eu esqueci!”.
O explorador dirá que suas memórias foram voltando aos poucos, incluindo uma imagem de Luna criança. “Nós temos tempo para falar de detalhes… Mas foi por isso que eu sumi e por isso que eu voltei. Pra recuperar minha vida, meu trabalho, minha família… Minhas filhas”, afirmará.
Luna assimilará as palavras de carinho, mas não deixará de perguntar o motivo de César abrir mão de sua paternidade. “Você apagou isso da memória? Seria conveniente. Você me rejeitou quando eu nasci. Anos depois, foi atrás da minha mãe e roubou essa foto minha que você falou. E nunca mais me procurou. Aí, do nada, você deixou uma carta pedindo para Preciosa dividir tudo com a irmã. Deu um nó na minha cabeça!… Por que você fez isso comigo?”, questionará ela.
Então, César argumentará que só lembrou de tudo quando viu a filha na igreja. “Fiquei mortificado… Eu tenho lapsos, de repente vem um choque, uma revelação… sinceramente, quase sempre de lembranças dos meus erros. Eu tinha esquecido de como fui incorreto com tanta gente. Olha, não é agradável me deparar com esse lado meu”, afirmará.
E completará: “Eu te peço perdão, minha filha… Mas eu sei que posso passar o resto da vida me desculpando, arrependido, que não vai desfazer a injustiça, a dor que eu causei a vocês… Só tem uma coisa. Eu tentei, sim, uma aproximação quando você ainda era criança, mas a Maria nunca permitiu”.
Magoada, Luna dirá que o arrependimento de César veio tarde demais. Ela dirá que o abandono causou marcas profundadas em suas vidas – ao que ele garantirá que sua antiga versão está morta.
Pelo contrário, César mentirá quando o assunto girar em torno da Dama de Ouro, dizendo que não existe mais espaço para isso em sua vida. “Eu tenho problemas concretos para lidar… O que importa agora é o homem que eu sou hoje, o pai que eu quero ser para você, minha filha”, declarará.
Com isso, Luna não conseguirá esconder que ficou abalada com a conversa. Ela recusará o abraço de César, porém voltará para casa pensativa após ele afirmar que está disposto a respeitar o tempo da filha.
