Fabiana Justus publicou um vídeo nas redes sociais para contar que foi diagnosticada com leucemia, um tipo de câncer. Ela ainda explicou aos seguidores que está internada realizando a primeira fase do seu tratamento.
A Leucemia Mielóide Aguda atinge a medula óssea e é considerada uma das formas agressivas da doença. No entanto, apesar de provocar alterações rápidas no corpo, quanto antes for descoberta, maiores são as chances de sucesso no tratamento e cura.
FATORES DE RISCO
De acordo com a oncologista Mariana Oliveira, em entrevista à AnaMaria Digital, é muito importante levar em consideração fatores de risco que aumentam as chances do desenvolvimento da Leucemia e ficar atento.
“Exposição a agentes químicos (como o benzeno), doenças do sangue (mielodisplasia), doenças genéticas (Anemia de Fanconi, síndrome de Down, entre outras) e radioterapia ou quimioterapia prévios”, explica.
Segundo a especialista, não se trata de uma condição hereditária, mas sim de uma doença que ocorre devido a alterações genéticas adquiridas e que acabam por desencadear o surgimento do câncer. “Não há como apontar causas exatas que permitam a prevenção para todos os indivíduos”, destaca.
SINTOMAS
Justamente pela medula apresentar células com mutações genéticas, que começam a se multiplicar de maneira descontrolada e não deixam as células saudáveis se desenvolverem de maneira natural, o paciente pode apresentar anemia.
“O corpo passa a dar sinais de que algo não vai bem e a baixa produção de células sanguíneas saudáveis faz com que haja anemia e infecções, por exemplo. A partir disso, o paciente pode apresentar fadiga, cansaço, palidez, dor de cabeça, falta de ar, tonturas, febre, desmaios e infecções frequentes. Portanto, é muito importante buscar aconselhamento médico para o diagnóstico correto”, comenta a oncologista.
Outros sintomas são: Fígado e baço aumentados, Perda de apetite, Perda de peso sem motivo aparente. Quando há a baixa de plaquetas, o paciente pode perceber: Sangramentos, Manchas vermelhas na pele e Hematomas.
TRATAMENTO
Apesar de ser uma doença agressiva, o prognóstico é bastante positivo quando descoberta e tratada o quanto antes. “O tratamento recomendado irá depender da idade do paciente e também dos fatores de risco, envolvendo questões citogenéticas e moleculares. Dentre o processo, pode ser indicado a quimioterapia, terapias alvo e transplante de medula óssea”, explica a oncologista.