A procura por planos de saúde para cães e gatos cresceu nos últimos anos, acompanhando a mudança no modo como os tutores cuidam dos pets. Com consultas mais caras, exames avançados e aumento da expectativa de vida dos animais, a ideia de pagar uma mensalidade fixa para ter acesso a serviços veterinários se tornou atraente. Mas será que compensa?
Para responder, é importante entender como funcionam os planos, quais são as coberturas disponíveis e em que situações o serviço realmente gera economia.
Como funciona?
O convênio para pets segue uma lógica parecida com a dos planos humanos: o tutor paga uma mensalidade e, em troca, tem acesso a uma rede credenciada com consultas, exames e procedimentos. Em alguns serviços, há cobrança de coparticipação — um valor adicional por atendimento.
A contratação costuma ser feita online e cada empresa oferece níveis de cobertura diferentes. À medida que o pacote de serviços aumenta, o preço também sobe.
Os três níveis mais comuns
Iniciante: Focado em cuidados essenciais. Costuma incluir: consultas em horário comercial, vacinas obrigatórias, microchipagem e exames laboratoriais simples. É o plano mais acessível – e custa cerca de R$ 15 por mês, variando por região e idade do animal.
Intermediário: Além do básico, inclui consultas em horário de plantão, consultas com especialistas, exames laboratoriais complexos, exames de imagem, alguns procedimentos clínicos, cirurgias, anestesia inalatória e internação. Os valores podem chegar a R$ 80 por mês.
Avançado: além de toda cobertura do intermediário, pode incluir outros tratamentos, como fisioterapia e acupuntura, limpeza de tártaro e exames de alta complexidade. Os valores podem superar R$ 200 por mês.
Antes de contratar…
Para saber se contratar um plano de saúde pet vale a pena, você precisará analisar a saúde do seu bichinho. Geralmente, vale para:
1. Pets que fazem consultas frequentes
Animais idosos, com doenças crônicas, alergias, problemas cardíacos ou restrições alimentares costumam gerar gastos constantes. Para esses casos, a mensalidade pode sair mais barata que consultas avulsas.
2. Tutores que querem manter check-ups em dia
Sem plano, muitos tutores só procuram o veterinário quando o problema aparece. Isso encarece o tratamento e reduz as chances de diagnóstico precoce. Com o plano, visitas periódicas ficam mais acessíveis.
3. Quem teme gastos inesperados
Emergências veterinárias podem ultrapassar R$ 10 mil em casos que exigem internação e cirurgias. Ter cobertura para procedimentos complexos ajuda a evitar dívidas repentinas.

4. Para animais idosos
A fase sênior costuma trazer consultas mais frequentes, exames regulares e uso contínuo de medicamentos. Um plano pode facilitar o acompanhamento desses cuidados e diluir custos ao longo do ano.
5. Raças que têm maior predisposição a doenças
É sabido que algumas raças são mais sensíveis e isso pode tornar o plano de saúde pet especialmente vantajoso, como Dachshund, que sofre com problemas de coluna; Cavalier King Charles Spaniel; cães braquicefálicos, como Pug e Bulldog Inglês; cães de grande porte, como Dogue Alemão e Golden Retriever; o Shar Pei, por sua vez, exige atenção à pele por causa das dobrinhas; e o Boxer está entre as raças com maior predisposição a câncer e problemas cardíacos.
A matéria acima foi produzida para a revista AnaMaria Digital (edição 1498, de 5 de dezembro de 2025). Se interessou? Baixe agora mesmo seu exemplar da Revista AnaMaria nas bancas digitais: Bancah, Bebanca, Bookplay, Claro Banca, Clube de Revistas, GoRead, Hube, Oi Revistas, Revistarias, Ubook, UOL Leia+, além da Loja Kindle, da Amazon. Estamos também em bancas internacionais, como Magzter e PressReader.








