Phishing é o golpe digital mais recorrente entre brasileiros — e os ataques têm aumentado drasticamente, exigindo atenção redobrada na navegação online.
- 553 milhões de tentativas de phishing registradas no Brasil nos últimos 12 meses.
- Uso de inteligência artificial para criar mensagens falsas com áudios e vídeos convincentes.
- Crescimento de golpes por SMS (smishing), com mensagens falsas simulando avisos urgentes ou prêmios.
- Especialistas reforçam: não clique em links sem verificar a fonte.
- Orientações de órgãos oficiais para denunciar fraudes virtuais e proteger dados.
O que está por trás desse novo golpe digital?
O phishing, termo em inglês para “pescar”, refere-se à prática de criminosos que enviam links falsos para enganar as vítimas. No Brasil, esse tipo de golpe se tornou ainda mais perigoso com o uso de robôs e inteligência artificial para automatizar fraudes — inclusive por SMS, WhatsApp e redes sociais.
Segundo a Kaspersky, no último ano o Brasil registrou 553 milhões dessas tentativas, o que equivale a cerca de 1,5 milhão por dia.
As mensagens maliciosas costumam simular instituições confiáveis — bancos, governo ou empresas conhecidas —, induzindo a vítima a inserir dados pessoais ou senhas. Em alguns casos, elas ainda contêm malware para infectar o dispositivo.

Quais são as variações desse golpe digital?
Phishing tradicional
Mensagens por email, WhatsApp ou redes sociais com links falsos. O objetivo é roubar dados ou induzir o usuário a fornecer credenciais.
Smishing
Golpes por SMS. As mensagens fingem ser de empresas conhecidas, como bancos ou serviços de entrega, pedindo para acessar links fraudulentos.
Phishing com IA / deepfake
Com o avanço da inteligência artificial, criminosos usam deepvoice e deepfake para criar áudios ou vídeos realistas. Esses recursos são usados para convencer a vítima a confiar no remetente.
Como se proteger desse golpe digital
- Desconfie de links — não clique em mensagens que você não esperava. Verifique o domínio: sites oficiais do governo normalmente terminam em “.gov.br”.
- Use antivírus — uma solução de segurança no dispositivo pode ajudar a bloquear sites maliciosos.
- Ative a autenticação de dois fatores (2FA) — adiciona uma camada extra de segurança para suas contas.
- Não compartilhe códigos de verificação — especialmente no WhatsApp; golpistas podem sequestrar contas com esse tipo de engenharia social.
- Denuncie fraudes — registre boletim de ocorrência e informe-se junto às instituições envolvidas quando receber mensagens suspeitas.
Quem vai se beneficiar com essas dicas?
Pessoas que querem fortalecer sua segurança online, incluindo:
- Usuários de celular que acessam internet via WhatsApp ou SMS.
- Profissionais que usam e-mail para trabalho e precisam evitar vazamento de dados.
- Pessoas menos familiarizadas com a tecnologia, que podem ter mais dificuldade em identificar fraudes.
- Qualquer usuário consciente — a proteção não é só para evitar prejuízo financeiro, mas também para preservar identidade e segurança digital.
Por que esse golpe digital merece atenção
O phishing, em sua forma mais moderna, evoluiu para algo muito mais sofisticado. Não é mais só uma mensagem maliciosa — pode haver IA, deepfake e automação por trás.
Em um momento em que tantos de nós vivemos online, é urgente reforçar nossa segurança digital. A boa notícia? Com boas práticas simples — como checar links, usar senhas fortes e manter sistemas de segurança —, é possível se proteger de forma eficaz.
E você: nas últimas semanas, recebeu alguma mensagem suspeita? Vale a pena refletir e adotar medidas preventivas para reduzir os riscos.








