Neste domingo (23), Ana Castela usou suas redes sociais para revelar algo que a acompanhou por toda a vida: o bullying por causa das orelhas de abano. A cantora contou que, mesmo após realizar uma cirurgia, o formato das orelhas voltou ao normal e os comentários maldosos também retornaram.
“A vida inteira sofri muito bullying por ter orelha de abano, já fizeram até um fake com a foto da minha orelha. Não pedi para nascer assim, não, minha gente”, desabafou a Boiadeira, mostrando que muitas pessoas passam por situações parecidas e carregam marcas emocionais profundas.
O que é a otoplastia e como ela pode ajudar
Para quem sofre com orelhas de abano, a otoplastia é considerada o tratamento definitivo. Essa cirurgia plástica permite:
- Corrigir a posição e forma das orelhas de maneira permanente;
- Ser realizada geralmente a partir dos 5–6 anos, quando as orelhas já estão totalmente formadas;
- Procedimento relativamente simples, com anestesia local para adultos e recuperação rápida de 1 a 2 semanas;
- Reposicionar a orelha, criar dobras naturais e reduzir a protrusão.
“Existem muitas pessoas que tentam esconder as orelhas com o cabelo solto ou preso de maneira estratégica. A cirurgia oferece segurança e resultado duradouro”, explica Mariane de Oliveira, especialista em dermatologia e medicina estética com mais de 15 anos de experiência.

Os riscos de colar as orelhas
Apesar de técnicas como adesivos ou colas parecerem soluções rápidas para aproximar as orelhas da cabeça, os especialistas alertam para os riscos. “O uso frequente de adesivos ou colas pode causar irritações, alergias, feridas e até úlceras mais profundas. É importante que qualquer problema desse tipo seja avaliado por um médico, para evitar complicações”, alerta Mariane.
Ana Castela mostrou que utiliza cola para ajustar suas orelhas temporariamente, mas enfatizou que essa não é uma necessidade para todos: “Vocês não precisam disso, só eu que sou um fusca de porta aberta sem isso aqui”, brincou.
O alerta é importante porque, embora seja tentador recorrer a essas soluções caseiras, o impacto sobre a pele e a saúde local pode ser sério. Além disso, os resultados são apenas temporários e podem até reforçar inseguranças ao invés de ajudar na autoestima.
“O ideal é considerar tratamentos como a otoplastia ou técnicas minimamente invasivas com fios, que oferecem resultados duradouros sem comprometer a integridade da pele”, orienta a especialista.
Aceitação e autoestima
O relato de Ana reforça que lidar com orelhas de abano vai muito além da estética. Muitas pessoas encontram maneiras de se sentir mais confortáveis, mas a aceitação pessoal e a autoestima são fundamentais. Pequenos ajustes, como cortes de cabelo estratégicos ou adesivos ocasionais, podem ajudar, mas não substituem o cuidado com a saúde emocional.
Resumo: Ana Castela compartilhou seu bullying por causa das orelhas de abano e mostrou truques temporários como adesivos. A otoplastia é o método definitivo, mas adesivos e fios também podem ajudar. Aceitar-se é essencial.
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