Melasma é uma condição de pele que pode ser incômoda para mulheres. Caracterizado por manchas escuras e irregulares, geralmente no rosto, ele não tem uma causa exata para surgir. Alguns fatores, inclusive, ambientais, podem contribuir para sua manifestação.
Uma das épocas do ano em que o melasma tende a surgir ou até piorar é o verão. Isso acontece pela exposição prolongada ao sol, o aumento da temperatura, da umidade e a maior frequência de atividades ao ar livre em dias quentes.
Para AnaMaria, a médica dermatologista Andrea Bannach ressalta que mesmo a exposição excessiva ao sol, sem que atinja diretamente o rosto, pode intensificar o surgimento do melasma.
“Quando exposto ao sol, o corpo produz o hormônio estimulante dos melanócitos, que por sua vez produzem melanina, o pigmento responsável pela hiperpigmentação. Essa produção ocorre quando qualquer parte do corpo está exposta aos raios solares”, explica.
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Como prevenir melasma?
Para minimizar os efeitos do melasma durante o verão, é essencial adotar uma rotina de cuidados com a pele que inclua o uso de protetor solar diariamente. O produto evita que as manchas escureçam ainda mais.
“O protetor deve proteger contra os raios UVA, UVB e a luz visível. Aplicado rigorosamente todos os dias, independentemente das condições climáticas e reaplicado frequentemente – sobretudo se a pessoa tiver entrado no mar ou na piscina, ou suado bastante”, detalha.
Além disso, é importante evitar a exposição prolongada ao sol, especialmente durante as horas de pico de radiação UV, que é prejudicial para a pele e geralmente ocorrem entre às 10h e às 16h.
Outra medida que pode ajudar a minimizar os efeitos do melasma durante o verão inclui usar roupas de proteção, como chapéus de abas largas e roupas de manga longa, para proteger a pele do sol.
Quem tem melasma pode seguir os passos básicos de skincare (limpeza, hidratação e proteção solar) de acordo com o tipo de pele (seca, mista ou oleosa).
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Tratamento das manchas
Segundo pesquisa da Faculdade de Medicina da Unesp (Universidade Estadual Paulista), o melasma acomete entre 15% a 35% das mulheres brasileiras, sendo mais comum a partir dos 30 anos. É uma condição crônica, podendo durar anos ou por toda a vida.
De acordo com o estudo, são mais suscetíveis a terem melasma as mulheres de pele morena, como as afrodescendentes, de ascendência árabe, asiáticas ou até hispânicas.
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Felizmente, existem vários cremes clareadores disponíveis que podem ajudar a reduzir a aparência das manchas de melasma. Alguns ativos que podem ser aliados no tratamento são a cisteamina e a hidroquinona.
No verão, além do uso de produtos tópicos, também é possível usar antioxidantes via oral, desde que sejam recomendados por um dermatologista.
É importante notar que o melasma pode ser uma condição crônica e que os resultados dos tratamentos podem variar de pessoa para pessoa. Portanto, é importante consultar um dermatologista para discutir as opções de tratamento mais adequadas para você.
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