Quem busca um cabelo bonito e resistente provavelmente já ouviu falar sobre proteína capilar, especialmente a famosa queratina. Mas afinal, o que é essa substância, para que serve a proteína capilar e por que ela está tão em alta?
Se antes a proteína era um ingrediente conhecido apenas pelos profissionais ou pelos amantes de alimentação saudável, hoje ela virou tendência nas redes sociais e está presente em muitos produtos de beleza. “As pessoas passaram a entender melhor o cronograma capilar e a importância da reconstrução. Além disso, há novas tecnologias cosméticas, com proteínas hidrolisadas e de baixo peso molecular, que penetram profundamente no fio sem pesar”, explica a cabeleireira Érika Alessandra.
Outro fator importante é a maior procura por reconstruções pós-química e o desejo de manter o cabelo saudável mesmo com coloração, alisamento ou descoloração. “As redes sociais ajudaram muito a popularizar o conceito de ‘reposição de massa’”, acrescenta Érika.
O que é e para que serve a proteína capilar?
É uma substância composta por aminoácidos, fundamentais para manter a estrutura e a força do cabelo. “A principal delas é a queratina, mas existem outras como colágeno, elastina, proteína do trigo, da seda, do arroz e da soja”, diz Érika.
Essas proteínas são responsáveis por dar força, elasticidade, resistência e estrutura aos fios. No entanto, com o tempo, o cabelo pode perder parte dessa proteção natural. “Quando o fio sofre agressões químicas, mecânicas (como escova e chapinha) ou ambientais (sol, vento, poluição), ele perde parte dessa proteína – e é aí que entra a necessidade de reposição”, explica.
Sintomas de que você precisa de proteína capilar
Nem todo cabelo precisa do tratamento, e saber identificar esse momento faz toda a diferença. Segundo Érika, a reposição é indicada principalmente para cabelos danificados, elásticos, porosos ou quebradiços, além daqueles que passam por processos químicos, como alisamentos, colorações e descolorações. “Cabelos finos e fracos, com pouco volume ou sem resistência, também se beneficiam bastante”, acrescenta.
Por outro lado, ela alerta que cabelos virgens podem ficar duros ou ásperos se houver excesso de proteína. O ideal, portanto, é equilibrar com hidratação e nutrição, mantendo o famoso cronograma capilar em dia.
Para saber se está na hora de repor, Érika recomenda observar alguns sinais típicos de carência proteica:
- O fio se estica e não volta ao normal (efeito “elástico”);
- Quebra facilmente durante o penteado ou lavagem;
- Está poroso, sem brilho e com pontas duplas;
- Parece mole e fino demais.
Um jeito simples de confirmar é fazer o teste de elasticidade: “Puxe um fio úmido com cuidado – se ele esticar demais e arrebentar, falta proteína. Se não esticar nada e quebrar seco, falta hidratação”, ensina a cabeleireira.
Com que frequência usar a proteína capilar?
A proteína não deve ser usada no dia a dia. Isso porque o excesso pode deixar os fios rígidos e quebradiços, o que acaba tendo o efeito contrário do desejado. “O ideal é aplicar a cada 15 dias, para cabelos danificados, e a cada 3 a 4 semanas, para cabelos saudáveis. Sempre intercalando com hidratação e nutrição”, orienta.
Como identificar proteínas nos produtos capilares
Você não precisa ir até o salão para cuidar da reposição – e é bem possível que seus produtos de uso diário já contenham proteínas na fórmula. Shampoos, máscaras, condicionadores e finalizadores são exemplos de itens que podem oferecer esse benefício.
Para reconhecer no rótulo, Érika ensina a procurar nomes como:
- Keratin / Hydrolyzed Keratin (queratina hidrolisada);
- Collagen / Hydrolyzed Collagen (colágeno);
- Hydrolyzed Silk / Silk Protein (proteína da seda);
- Hydrolyzed Wheat Protein (trigo);
- Hydrolyzed Soy / Corn / Rice Protein (soja, milho, arroz);
- Amino Acids / Peptides / Protein Complex.
A matéria acima foi produzida para a revista AnaMaria Digital (24 de outubro). Se interessou? Baixe agora mesmo seu exemplar da Revista AnaMaria nas bancas digitais: Bancah, Bebanca, Bookplay, Claro Banca, Clube de Revistas, GoRead, Hube, Oi Revistas, Revistarias, Ubook, UOL Leia+, além da Loja Kindle, da Amazon. Estamos também em bancas internacionais, como Magzter e PressReader.
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