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Início Momento Saúde com o Dr. Renato Karakhanian

Neoplasias Ginecológicas

Fatores de risco, sinais, diagnóstico e prevenção de doenças que têm alta relevância e impacto significativo na saúde e qualidade de vida das mulheres

Renato Karakhanian Por Renato Karakhanian
24/10/2025
Em Momento Saúde com o Dr. Renato Karakhanian
neoplasias ginecológicas

neoplasias ginecológicas - Freepik

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Olá, pessoal!

Passamos por mais um Outubro Rosa e, como em todos os anos, campanhas de conscientização, prevenção e diagnóstico precoces são realizadas para que a população esteja atenta à ocorrência do câncer de mama. De acordo com o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2023 foram mais de 23 mil óbitos causados pela doença.

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De fato, a doença tem alta prevalência e grandes possibilidades de cura com o diagnóstico precoce, justificando que as campanhas de combate ao câncer de mama são importantes e devem ser uma prioridade. No entanto, na coluna deste mês, vamos falar de outros tipos de neoplasias ginecológicas, como os cânceres de colo de útero, endométrio e ovário, que também têm alta relevância e impacto significativo na saúde e qualidade de vida das mulheres.

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O termo neoplasia vem do grego (neo – novo, plasia – formação) e se refere à formação anormal de novos tecidos. Nossas células estão em um processo contínuo de multiplicação, renovação e reparo dos tecidos (mitose). Para que esse mecanismo aconteça sem erros, depende de um controle no ciclo celular que garanta que o DNA seja replicado sem falhas e que cada célula receba o número exato de cromossomos.

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Quando ocorrem falhas no processo mitótico, seja por fatores intrínsecos (idade, predisposição genética, metabolismo, envelhecimento) ou por fatores extrínsecos (ambientais, comportamentais, infecciosos), podem surgir alterações genéticas que levam à proliferação celular descontrolada. Com isso,  células normais são transformadas em células tumoraisoriginando uma neoplasia, que pode ser benigna (localizada) ou maligna (com potencial de invasão e metástase).

 

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Câncer do colo do útero

Considerado a principal neoplasia maligna do aparelho genital feminino. Em 2023, no Brasil, foram 17.010 casos diagnosticados e 7.209 óbitos. O câncer de colo uterino acomete com maior frequência a faixa etária entre 30 e 49 anos, sendo causado principalmente pela infecção pelo papilomavírus (HPV). Os tipos 16 e 18 são os mais oncogênicos. Existem dois tipos de carcinoma invasivo: o mais comum – epidermoide – 90% e o adenocarcinoma – 10%.

Fatores de risco: Início precoce da vida sexual, múltiplos parceiros, tabagismo, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), imunidade baixa.

Sinais e sintomas: Geralmente assintomático no início, sangramento vaginal anormal, corrimento vaginal fétido, dor pélvica e/ou lombar, sintomas urinários e intestinais (casos avançados com acometimento de bexiga ou reto).

Diagnóstico:Exame citopatológico (Papanicolau) + biópsia/colposcopia.

Prevenção: Vacinação contra o HPV (entre 9 e 14 anos – reduz em 90%), uso de preservativos, cessação do tabagismo.

 

Câncer de ovário

Embora menos incidente que o de mama e o de colo uterino, é uma das neoplasias com maior mortalidade, devido ao diagnóstico tardio. Em 2023, foram 7.310 casos diagnosticados no Brasil. A doença acomete mulheres entre 50 e 75 anos, sobretudo após a menopausa. Os tumores podem ter origens epiteliais, germinativas ou de cordões sexuais.

Sinais e sintomas: Assintomático ou poucos sintomas que atrasam o diagnóstico. Os mais comuns são sensação de bexiga cheia, ascite (líquido na cavidade abdominal), distensão abdominal, constipação e presença de massa pélvica.

Fatores de risco: Idade, terapia de reposição hormonal, mutação nos genes BRCA1/BRCA2, síndrome de Lynch (condição oncogênica hereditária), dieta gordurosa e endometriose.

Diagnóstico: Inicialmente na presença de sintomas + histórico: Ultrassom transvaginal + dosagem de CA-125. A biópsia (histopatológico) da amostra obtida por laparoscopia é o exame que confirma o diagnóstico.

Prevenção: Uso de contraceptivos orais, gestação e amamentação, evitar reposição hormonal sem orientação especializada e rastreamento genético em casos de alto risco.

 

Câncer de endométrio

O câncer de endométrio é uma das neoplasias ginecológicas mais comuns no Brasil. Em 2023 foram 7.840 casos no Brasil e a tendência é de crescimento, devido ao envelhecimento populacional e aumento da obesidade. Acomete, principalmente, mulheres pós-menopausa, entre 55 e 65 anos.

Fatores de risco: Obesidade, histórico familiar de câncer,hipertensão arterial, diabetes; nuliparidade (mulheres que não tiveram filhos), terapia de reposição hormonal-estrogênica isolada, menarca precoce (menstruação antes dos 9 anos), menopausa tardia (cessação da menstruação após os 55 anos).

Sinais e sintomas: Sangramento uterino anormal (principal), dor pélvica e dor durante as relações sexuais.

Diagnóstico: Ultrassom transvaginal + biópsia endometrial; histeroscopia em casos duvidosos.

Prevenção: Controle do peso e diabetes, prática regular de atividade física e dieta saudável.

 

Tratamento

As consultas ginecológicas periódicas são fundamentais para o diagnóstico e ajudam a evitar agravos e complicações dessas doenças. O tratamento, de forma geral, varia conforme o tipo e estágio dos tumores: abrange desde a realização de cirurgias, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia até o uso de terapias-alvo (identificação e bloqueio de moléculas e vias celulares específicas geradoras de câncer). Muitas vezes, essas abordagens são combinadas de acordo com cada caso e as escolhas devem ser individualizadas, considerando as necessidades, particularidades clínicas, emocionais e sociais para a reabilitação integral das pacientes.

 

Desafios no Brasil 

No Brasil, embora o sistema de saúde seja universal, o acesso aos recursos para diagnósticos precoces e novos tratamentos é um grande desafio. A desigualdade entre as regiões, a carência de serviços especializados e a alta demanda de pacientes comprometem o início oportuno do tratamento. Neste contexto, a realização de programas educativos, políticas de prevenção e incentivo ao autocuidado torna-se fundamental para combater os cânceres, melhorar nossos índices de saúde e qualidade de vida. Mais que uma política social, zelar pela saúde das mulheres é uma necessidade e significa honrar a nossa própria existência.

Até a próxima! Cuidem-se e não deixem de realizar exames preventivos!

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Renato Karakhanian Ribeiro é médico formado pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos (FCMS). É especialista em Clínica Médica e Coordenador Médico no Hospital Nipo-Brasileiro (HNIPO) (@hospitalnipobrasileiro). Tem um grande amor pela sua família e paixão pelo seu trabalho e esportes. Em AnaMaria, escreve sobre saúde e bem-estar.

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