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Início Coluna Marcos Michalak

Francisca Queiroz reestreia como autora teatral em “Ela, e Algumas Histórias”, uma comédia dramática que expõe os desafios da mulher madura com leveza e coragem

Marcos Michalak Por Marcos Michalak
29/09/2025 - Atualizado em 30/09/2025
Em Coluna Marcos Michalak
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Escrita e protagonizada por Francisca Queiroz, reestreia no Teatro das Artes, no Shopping da Gávea, a peça “Ela, e Algumas Histórias”. A montagem que marca sua estreia como autora teatral de comédia tem direção de Ernesto Piccolo e o ator Claudio Gabriel como seu parceiro de cena.

Emendando uma temporada de sucesso, aclamada pela crítica e pelo público, a peça, apresentada as sextas, sábados e domingos, traz à cena uma história sensível, divertida e profundamente atual sobre os desafios da mulher contemporânea em um mundo em constante transformação.

Dirigidos por Ernesto Piccolo, que imprime sua marca ao equilibrar emoção e leveza em cena, criando atmosferas que flutuam entre o drama e a comédia com naturalidade, Francisca e Claudio Gabriel estão à vontade no palco para contar a história de “Ela”, que após o fim de um casamento de quase 20 anos, vê a vida virar do avesso. Com três filhos para criar e a necessidade urgente de se reinventar, ela embarca em uma jornada de reconstrução e redescoberta pessoal. Entre a busca por independência financeira, os desafios das novas tecnologias nas relações e o difícil equilíbrio entre maternidade e realização profissional, a protagonista enfrenta as exigências de um novo tempo com coragem, incertezas e por que não? uma boa dose de humor. Cláudio brilha ao interpretar uma série de personagens que orbitam a vida de “Ela”. Com versatilidade e intensidade, ele dá vida ao pai, pretendentes, marido e ex-marido, figuras masculinas que, em diferentes momentos, marcam a trajetória da protagonista. Ele transita entre esses papéis com leveza e intensidade, dando vida a personagens que, diferentes entre si, ajudam a compor o percurso afetivo e emocional da protagonista.

Foto: divulgação

Com diálogos afiados e situações cotidianas que despertam identificação imediata, “Ela, e Algumas Histórias” convida o público a refletir sobre temas como empoderamento, maternidade, relações líquidas, envelhecimento, separação, ascensão profissional e as armadilhas dos aplicativos de relacionamento — sempre com um olhar humanizado, atual e recheado de humor. O texto mescla momentos do passado e do presente, revelando com franqueza e sensibilidade os dilemas de uma mulher que tenta, acima de tudo, continuar sendo ela mesma em meio às exigências da vida moderna.

“Ela, e Algumas Histórias” aborda com leveza temas profundos do universo feminino; separação, recomeço, carreira, filhos e a chegada da maturidade em um cenário marcado pela hiperconexão e pela velocidade das mudanças”.Precisamos olhar para essa nova mulher, que vive mais, deseja mais e pode escolher recomeçar quando quiser”, completa a atriz e autora.

A peça reúne uma equipe de peso nos bastidores e nos palcos, prometendo uma experiência cênica marcante. Com direção do consagrado Ernesto Piccolo — responsável por sucessos como O Divã, Doidas e Santas e A História de Nós Dois—, o espetáculo conta com a premiada atriz Francisca Queiroz, que além de uma sólida carreira na TV, teatro e cinema, e com o talentoso Claudio Gabriel, vencedor dos prêmios Cenym e Cesgranrio, atualmente em cartaz com A Falecidae no filme A Lista. A trilha sonora é assinada por Rodrigo Penna, a iluminação por Vilmar Olos, cenografia de Clivia Cohen, figurino de Bel Graça, design gráfico de Deko Mello e fotografia de Nana Moraes. A produção é da S Rezende Produções e a realização, da Coxia Produções — um verdadeiro encontro de talentos que reforça a potência e sofisticação da montagem.

Bate papo com Francisca e Cláudio:

Ao encenarem Ela, que diferenças vocês perceberam entre a forma como homens e mulheres lidam com um recomeço após o fim de um relacionamento longo?

Francisca – Em nossa sociedade, persiste a crença de que homens e mulheres envelhecem de maneira distinta. Para os homens, o envelhecimento é frequentemente associado à experiência, aos cabelos grisalhos, a um amadurecimento positivo que, muitas vezes, os torna ainda mais atraentes. Já para as mulheres, à medida que envelhecem, prevalece a ideia de que se tornam ultrapassadas. Sua experiência não é valorizada como um charme, e sua inteligência, por vezes, incomoda. Diante dessas crenças tão arraigadas, torna-se natural que a sociedade questione o direito da mulher de reformular os caminhos de sua própria maturidade.

Cláudio – Acho que não podemos generalizar: todos sofrem após uma separação — a mãe, o pai, os filhos… Recomeçar exige muita calma e maturidade. Antes de se ver só ou acompanhado de outra pessoa, há muito em jogo, é complexo. Mas sabemos que os homens, acho que em sua maioria, infelizmente, não lidam muito bem com as questões a serem resolvidas após esse momento traumático. Questões práticas, como pensão e visitação, mas também de ordem sentimental, como entender a importância de preservar a imagem da mãe em relação aos filhos ou até mesmo aceitar o término. Há uma dificuldade em olhar o casamento pelo lado bom, pelo lado que deu certo, pelas conquistas e aprendizados — e não pelas derrotas. Há muita mágoa envolvida, realmente não é fácil, mas, principalmente quando o casal teve filhos, é preciso ter discernimento para lidar com tudo isso. Os homens têm dificuldades de assumir essas responsabilidades, que não estão apenas ligadas a questões jurídicas e sociais, mas também ao afeto. Muitas vezes, é uma questão de caráter também — personalidades obscuras que se revelam por completo nesse momento. Enfim, há casos e casos, mas creio que as mulheres, de modo geral, tendem a ser mais práticas e objetivas, mesmo com todos esses sentimentos envolvidos, e talvez, por serem massacradas pela sociedade — e, em muitos casos, pelo próprio relacionamento ao longo dos anos —, tenham mais consciência e maturidade para passar por esse momento doloroso e seguir adiante. Mas, para ambos os lados, não é fácil se reinventar. É preciso coragem.

A maternidade aparece como ponto central na peça. Na opinião de vocês, a paternidade é tratada de forma menos exigente socialmente?

Francisca – Um dilema que nos assombra é a “justa medida”, pois ser mãe exige muito de nós, algo que não podemos comprar, nem mesmo se quiséssemos: o tempo que doamos. A maternidade é a experiência de um amor dos mais puros, mas a relação e a criação dos filhos exigem doação e empenho. Acontece que muitas mulheres que desejam ser mães não querem apenas vivenciar essa experiência; querem ser produtivas em outros âmbitos, até porque acredito que criamos os filhos para o mundo. Abro este espaço no texto para abordar as escolhas de tantas mulheres em viver a maternidade, e o quanto uma mulher pode ficar vulnerável hoje em dia. No entanto, a peça é otimista e aponta para novos recomeços.

Cláudio – Com certeza. Vivemos no patriarcado, somos estruturalmente machistas, e isso ainda reverbera em todas as camadas sociais. Por isso, não surpreende que as mulheres vivam um momento de consciência e posicionamento. A presença do pai, por exemplo, é fundamental no acompanhamento da gravidez e após o nascimento do bebê, auxiliando nos primeiros meses, que são os mais difíceis. Mas as próprias leis trabalhistas ainda são muito atrasadas em relação a isso. Não concedem o período necessário para o pai estar presente, ou seja, apesar de todas as conquistas das mulheres ao longo dos anos, ainda há muito a se compreender e mudar.

Vocês sentem que o envelhecimento para os homens é vivido com menos pressão estética e social do que para as mulheres?

Francisca – Sim, como mencionei na pergunta anterior, o envelhecer é permitido para o homem, enquanto para nós, mulheres, não. No entanto, já observo um movimento de mulheres assumindo seus cabelos grisalhos e se apropriando de sua maturidade. Acredito que o ponto central é este: não almejo ter sessenta anos com a aparência de quarenta, mas sim vivenciar meus sessenta anos em plenitude, sem que a idade defina o que posso ou não fazer. Estamos caminhando nessa direção…

Cláudio – Também, com certeza. Basta dizer que a sociedade, de modo geral, considera charmoso o homem grisalho (e com rugas, até), ao passo que a mulher é considerada “acabada”. E, em reflexo a isso, aderindo a essa pressão social, as mulheres se preocupam mais do que os homens com procedimentos estéticos.

Em cena, surgem as armadilhas dos aplicativos de relacionamento. Como vocês acham que a experiência é distinta para homens e mulheres?

Francisca – Homens não têm medo de encontrar uma mulher à noite, em uma rua deserta. Só por isso, nós, mulheres, temos que tomar cuidado ao conhecer pessoas por aplicativos. Precisamos nos proteger. Por mais que seja ruim, essa é a nossa realidade atual.

Cláudio – As mulheres, como sempre, estão mais expostas a mentiras, golpes e armadilhas, creio eu.

Como atores, que reflexões esse espetáculo trouxe sobre os papéis de gênero e os caminhos possíveis para o diálogo entre eles?

Francisca – Gosto de escrever sobre os reveses da vida, que, embora geralmente muito difíceis, sempre representam uma oportunidade de transformação, como no mito do herói. Eu mesma me separei, e foi uma separação conturbada e difícil, que exigiu toda a minha estrutura emocional e financeira. Refleti muito sobre as mulheres que depositam toda a sua energia na família e que, enquanto tudo vai bem, estão protegidas, inclusive pelo patriarcado, que preserva essa posição da mulher no seio familiar. No entanto, se ela quiser questionar, sair dessa posição, sentirá as estruturas machistas — inclusive no nosso Judiciário. É muito complicado quando o machismo está nas instituições.

Cláudio – Como em todos os temas nos quais mergulho para exercer minha profissão, este também me traz ainda mais profundidade em aspectos que já me preocupavam e que procuro sempre aprender, como homem. O processo do espetáculo trouxe à tona discussões e camadas profundas. Creio que o homem que não está se revisitando internamente neste momento é um homem que está perdendo a chance de ter uma compreensão melhor do mundo, de se reinventar, de se tornar melhor. Acredito que, neste momento, temos que escutar mais as mulheres e refletir sobre suas inseguranças e insatisfações em relação a nós, para que, daqui a algum tempo, possamos equiparar as escutas, a fim de que o diálogo seja saudável e edificante para ambas as partes.

Manter o ritmo entre uma temporada e outra pode ser desafiador, mas também abre espaço para novas oportunidades. Quais benefícios vocês enxergam nessa continuidade quase ininterrupta do trabalho?

Francisca – Fazer uma temporada no Gláucio Gill foi ótimo. Percebemos que o texto funciona, que ele comunica, que as pessoas riem e se emocionam. Estamos quentes e mais precisos no texto. Acredito que o grande desafio de uma peça é sobreviver a uma temporada, porque realmente é muito difícil de se produzir. Ficamos, então, muito felizes em termos sido convidados para irmos para o Teatro das Artes, no Shopping da Gávea. Tenho certeza de que vai ser lindo e de que as pessoas sairão do teatro com mais vontade de ver mais teatro!

SERVIÇO:

Espetáculo: Ela, e Algumas Histórias
Local: Teatro das Artes – Shopping da Gávea, Rio de Janeiro – RJ
Temporada: de 03 a 26 de outubro
Dias e horários: sextas e sábados às 20h, e domingos às 19h
Ingressos: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia-entrada) – à venda na bilheteria do teatro e no site:https://divertix.com.br/rio-de-janeiro/home

Gênero: Comédia
Duração: 70 minutos    

Classificação: 12 anos
Instagram: @elaealgumashistorias

Tags: Francisca Queiroz
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Marcos Michalak

Marcos Michalak (@marcosmichalak) é jornalista, apaixonado por cultura, entretenimento e boas histórias. Especialista em televisão e novelas, se destaca com Lives no Instagram e é colunista de AnaMaria Digital, onde escreve sobre bastidores da TV e novelas. Em seu tempo livre, gosta de viajar e estar em meio à natureza. Contato: [email protected]

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