Os atores Mateus Solano, de 44 anos, e Paula Braun, de 46, anunciaram o fim do casamento de 17 anos. O anúncio da separação, revelada em um comunicado conjunto nas redes sociais na última terça-feira (16), destacou que a parceria entre eles continua firme na criação dos filhos e até em futuros projetos profissionais.
Segundo o jornal Extra, pessoas próximas já sabiam que o casal vinha tentando salvar a relação. Para isso, eles decidiram manter o relacionamento aberto, uma escolha que, em alguns casos, pode trazer um novo fôlego à vida a dois, mas que também pode expor fragilidades que já existiam.
Nos últimos meses, a rotina atribulada de Mateus, que viaja pelo país com o monólogo “O Figurante”, acabou deixando Paula mais tempo sozinha no Rio de Janeiro. Nesse período, a atriz se envolveu em um breve affair e chegou a ser vista trocando beijos com um rapaz, em julho de 2025.
Ainda assim, o casal ensaiou momentos de reaproximação: em junho, trocaram declarações no Dia dos Namorados e, em agosto, viajaram juntos com o filho para Bonito (MS).
De forma discreta, eles sempre preservaram a intimidade da família. No comunicado de separação, reforçaram o carinho e o respeito. “Seguimos a nossa história, que não termina, mas se transforma. Agradecemos o carinho, a compreensão e especialmente por prezarem nossa privacidade e a de nossos filhos”, finalizaram o post.
Relacionamento aberto como saída
A decisão de abrir o relacionamento, no entanto, levanta uma questão importante: esse tipo de escolha pode realmente salvar um casamento? Para o psicólogo clínico Luiz Mafle, esse movimento geralmente acontece quando a relação já está enfraquecida.
“A abertura pode parecer uma forma prática de reacender o amor, mas dificilmente resolve algo que já estava no fim. Para funcionar, precisa ser um acordo dos dois, com muito diálogo e disposição para sustentar esse tipo de vínculo. Se apenas um deseja, o outro pode se sentir forçado e até machucado. Nesses casos, assumir o término pode ser menos doloroso do que insistir em subterfúgios”, explica.
Quando pode funcionar
Já a psicanalista Talita Gois, especialista em sexualidade humana, ressalta que a abertura não deve ser vista como regra, mas como uma escolha particular de cada casal. “Abrir o casamento pode ser uma tentativa de resgatar a conexão ou experimentar novas possibilidades, mas só funciona quando há diálogo profundo, clareza nos limites e responsabilidade afetiva”, ela diz.
“Muitos acreditam que a abertura por si só resolve problemas, mas sem maturidade emocional e comunicação honesta, o risco é acentuar os conflitos já existentes. O ponto não é abrir ou não abrir, mas como cada um lida com inseguranças, ciúme e desejo”, afirma.
Para ela, esse tipo de decisão também nos leva a refletir sobre autenticidade: “Não existe fórmula pronta para o amor. Se a abertura surgir como alternativa, é essencial que venha com respeito mútuo e certeza de que ambos desejam esse caminho, não apenas como forma de adiar o fim”.
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Resumo: Mateus Solano e Paula Braun anunciaram o fim do casamento de 17 anos após tentarem salvar a relação com um relacionamento aberto. Especialistas explicam que essa escolha pode funcionar apenas quando há diálogo, maturidade e acordo mútuo. Caso contrário, a abertura pode acelerar o desgaste e tornar o término inevitável.
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