Manter a vitalidade e a saúde após os 60 anos deixou de ser apenas um desejo distante: virou prioridade na rotina de muitas mulheres. Segundo um levantamento da Vhita, 5 em cada 10 mulheres afirmaram que passaram a investir mais em autocuidado para chegar à terceira idade com energia, disposição e qualidade de vida.
Essa mudança de comportamento está diretamente ligada aos principais medos que elas têm em relação ao envelhecimento. Entre os mais citados, aparecem as dores e limitações físicas (73% das entrevistadas), a perda de memória e clareza mental (68%) e a falta de autonomia no dia a dia (58%). Mesmo distantes, esses receios já estão impulsionando ajustes concretos no estilo de vida feminino.
O levantamento ouviu 300 mulheres adultas, maiores de 18 anos, de todas as regiões do Brasil e com acesso à internet. A pesquisa contou com índice de confiabilidade de 95% e margem de erro de 3,3 pontos percentuais. Foram aplicadas cinco perguntas sobre envelhecimento saudável, medos relacionados ao tempo e hábitos para longevidade, permitindo a criação de rankings com percentuais detalhados de cada resposta.
Alimentação e vida ativa: pilares do autocuidado feminino
O estudo mostra que as mulheres estão redobrando a atenção com a saúde de forma prática. Entre as participantes, 77% afirmaram priorizar uma alimentação equilibrada e nutritiva, enquanto 75% mantêm uma rotina de atividades físicas regulares. Além disso, os suplementos entraram como aliados: 60% das entrevistadas utilizam componentes como ômega 3, vitamina D e cálcio — nutrientes reconhecidos por contribuir para o envelhecimento saudável.
Envelhecer bem é sinônimo de saúde e vitalidade
Para muitas mulheres, envelhecer bem não se resume à estética: trata-se de manter a saúde física, a energia e a mente ativa. O levantamento revela que 85% das entrevistadas associam o envelhecimento saudável à manutenção da saúde e resistência do corpo, enquanto 7 em cada 10 destacam a importância de ter boa memória e concentração na terceira idade.
Esse olhar positivo sobre a passagem dos anos reflete diretamente nos hábitos cotidianos. Atualmente, a maioria das participantes encara o envelhecimento como um processo natural e positivo, e 53% afirmaram valorizar mais o autocuidado à medida que amadurecem.
Principais medos que impulsionam mudanças no estilo de vida
Embora muitas mulheres estejam focadas no envelhecimento saudável, o estudo também revelou preocupações importantes. Limitações físicas ainda são o maior receio, citado por 73% das respondentes. Em seguida, aparecem a perda de memória e clareza mental (68%) e a falta de autonomia no dia a dia (58%). Além disso, 47% temem depender emocionalmente de terceiros, mostrando que a independência é tão valorizada quanto a saúde física.
Esses receios motivam a adoção de hábitos preventivos, como alimentação balanceada e exercícios físicos, reforçando a ideia de que cuidar do corpo e da mente é a melhor forma de envelhecer com dignidade e bem-estar.
Preparando-se para a idade com hábitos simples e eficazes
Contrariando dados do IBGE, que apontam o Brasil como um dos países mais sedentários da América Latina, 75% das mulheres entrevistadas praticam atividades físicas regularmente. Além disso, 77% cuidam da alimentação e 60% recorrem a suplementos para manter energia, força muscular e saúde cognitiva. Esses hábitos demonstram como pequenas atitudes podem gerar impactos significativos na qualidade de vida futura.
A pesquisa reforça que envelhecer bem é resultado de escolhas conscientes e consistentes no dia a dia. Ao investir em autocuidado, a mulher constrói uma base sólida para envelhecer com saúde, autoestima e independência.
Resumo: Um estudo da Vhita revela que 5 em cada 10 mulheres aumentaram os cuidados com autocuidado, alimentação, exercícios e suplementação para envelhecer bem. Dores físicas, perda de memória e autonomia são os maiores receios, e a pesquisa mostra como hábitos simples ajudam a manter saúde, vitalidade e independência na terceira idade.
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