Cada vez mais brasileiras e brasileiros estão enxergando o plano de saúde como um investimento — não só em tratamentos, mas também em prevenção, bem-estar e qualidade de vida. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Brasil ultrapassou, em 2025, a marca de 52,3 milhões de pessoas com cobertura médico-hospitalar. Ou seja: o interesse cresceu, mas as dúvidas também.
Pensando nisso, conversamos com Gustavo Normanha, diretor comercial da GoCare Saúde, operadora com forte atuação na Baixada Santista. Ele ajuda a desvendar o que é verdade e o que é mito quando o assunto é contratar um convênio médico, como também é conhecido o plano de saúde.
“Plano de saúde é caro”: verdade parcial
Não dá para negar que, em alguns casos, o valor da mensalidade pode assustar. No entanto, como explica Gustavo, tudo depende da faixa etária, tipo de contratação (individual ou empresarial) e da cobertura oferecida. “É fundamental olhar além do preço. Um plano de saúde coletivo, por exemplo, pode ter valor acessível e excelente cobertura”, afirma. Portanto, o segredo está em entender o que está sendo contratado.
Contratei hoje: posso usar o plano de saúde amanhã?
Depende do tipo de atendimento. A legislação prevê períodos de carência que variam conforme o procedimento. “Urgências e emergências são atendidas após 24 horas. Já consultas, exames e cirurgias seguem outros prazos”, explica o especialista.
A boa notícia é que algumas operadoras oferecem vantagens extras. Então vale a pena pesquisar e buscar a opção que traz mais vantagens para cada contratante.
Só quem está doente precisa de plano de saúde? Mito!
Se você pensa que plano de saúde serve apenas para tratar doenças, saiba que essa ideia ficou no passado. Hoje, as operadoras investem cada vez mais em prevenção e acompanhamento contínuo. “Cuidar da saúde antes de ter um problema é muito mais eficaz — e barato”, reforça o especialista.
Além disso, muitos convênios médicos oferecem check-ups, acompanhamento nutricional, vacinação e orientações para manter a saúde em dia. Tudo isso faz parte do pacote de cuidados.
Todo plano de saúde é igual? Também é mito!
Muita gente acredita que os planos de saúde oferecem sempre os mesmos serviços, mas isso está longe da realidade. As diferenças envolvem desde a rede credenciada até os canais de atendimento, tipo de cobertura, agilidade na resposta e regras de reajuste.
“Comparar dois planos apenas pelo preço é como escolher um carro só pela cor. É preciso analisar o que está incluído”, compara Gustavo. Por isso, vale a pena dedicar um tempo para avaliar cada detalhe.
Exames demoram para ser liberados no plano de saúde? Outro mito!
Com a digitalização dos processos, muitas operadoras estão conseguindo reduzir bastante o tempo de autorização. “A ANS determina prazos máximos, mas na prática, empresas como a GoCare agilizam tudo com sistemas internos mais modernos”, conta o diretor.
Hoje, 95% dos pedidos de exames simples na GoCare são liberados na hora, durante a própria consulta. Resultado: menos burocracia e mais agilidade para quem precisa cuidar da saúde sem esperar.
Plano de saúde coletivo é sempre melhor que o individual? Verdade parcial
O plano de saúde coletivo, geralmente oferecido por empresas, tende a ser mais barato — mas também pode sofrer reajustes maiores, já que não há controle direto da ANS sobre os aumentos. Já o plano de saúde individual oferece reajustes regulados e mais previsibilidade.
“Tudo vai depender do que a pessoa busca. Se a prioridade for economizar agora, o coletivo pode ser mais vantajoso. Mas se o objetivo for estabilidade nos custos, o individual pode ser a melhor escolha”, finaliza Gustavo.
Resumo: Contratar um plano de saúde exige atenção e conhecimento. Apesar dos mitos, é possível encontrar opções que cabem no bolso e ofereçam boa cobertura. A dica de ouro é: antes de assinar qualquer contrato, pesquise, compare e pergunte tudo o que for necessário para tomar uma decisão segura.
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