Autoestima é um conceito central na vida de qualquer pessoa, interferindo em decisões, emoções e na maneira como cada um se enxerga no mundo. Ainda assim, muitos se perguntam por que ela oscila tanto de um momento para outro, mesmo sem grandes mudanças externas. Entender os motivos dessas variações pode ser fundamental para fortalecer o equilíbrio emocional.
- Influências internas e externas: como vivências pessoais e o ambiente ao redor afetam a percepção sobre si mesmo.
- Impacto das redes sociais: de que forma comparações digitais interferem no valor próprio.
- Dicas práticas para reconhecer e lidar de maneira positiva com os altos e baixos da autoestima.
Quais são as causas das oscilações na autoestima?
A variação da autoestima está relacionada tanto a fatores internos quanto externos. Experiências passadas, autocrítica e crenças que são formadas ao longo da vida podem moldar os níveis de autovalorização. Mudanças de humor, eventos recentes e até mesmo o ciclo hormonal também são conhecidos por influenciar como uma pessoa se sente em relação a si mesma em diferentes dias.
Influências do ambiente, como críticas vindas de pessoas próximas ou situações de comparação, têm um papel relevante nesse processo. Momentos de pressão no trabalho, notas em avaliações ou mudanças bruscas na rotina criam cenários favoráveis para oscilações de confiança e amor-próprio.
@progressaomentall Érica Belon – A importância da autoestima! #progressaomental #fyp #motivacional #motivacao #relacionamento #psicologia #reflexao #amor #ericabelon ♬ som original – Progressão Mental – progressaomentall
Leia também: Como avaliar e tratar pensamentos automáticos
Como as redes sociais impactam o valor percebido
Nos últimos anos, a presença constante das redes sociais aumentou expressivamente a exposição a padrões estéticos e histórias de sucesso. Por meio de imagens cuidadosamente selecionadas ou narrativas que ressaltam só o lado positivo, cria-se espaço para a comparação instantânea, que pode enfraquecer a autoimagem de forma sutil.
Atenção: períodos de uso intenso das mídias digitais tendem a coincidir com picos de insatisfação pessoal e distorções sobre o próprio valor. Limitar o tempo gasto nessas plataformas e filtrar conteúdos que gerem desconforto pode ser um passo importante para preservar o equilíbrio emocional.
Dicas práticas para lidar com altos e baixos da autoestima
Adaptar a relação com a autoestima é possível e pode trazer mais estabilidade. Pequenas mudanças na rotina ajudam a minimizar picos de insegurança e valorizam conquistas individuais.
- Aposte em listas de realizações: anotar pequenas vitórias diárias reforça o reconhecimento das próprias capacidades.
- Evite comparações automáticas: cada trajetória é única e comparar momentos diferentes gera distorção.
- Procure conversar sobre dúvidas ou inseguranças: compartilhar pensamentos com pessoas de confiança reduz o peso da autocrítica.
- Reserve tempo para o autocuidado: momentos de lazer, descanso e práticas como meditação ou atividade física impactam diretamente no bem-estar.
Leia também: Autoestima infantil: o que os pais fazem (sem perceber) que impactam os filhos
Entender as oscilações ajuda no fortalecimento pessoal
- Reconhecer que as variações são normais faz toda diferença para celebrar avanços e enfrentar dias difíceis sem autocrítica exagerada.
- Estratégias práticas, como anotar conquistas e cuidar de si, ajudam no desenvolvimento de uma autoestima mais estável.
- Filtrar estímulos externos, principalmente nas redes sociais, previne quedas bruscas no valor próprio e protege a saúde emocional.