O latido é uma das principais formas de comunicação dos cães. Mas, às vezes, eles se tornam frequentes demais – e é aí que temos que prestar atenção. Esse comportamento pode ser uma tentativa do animal de expressar desconforto, tédio ou ansiedade.
Por isso, se o seu pet anda latindo demais, tente observar o contexto e identificar possíveis gatilhos. Abaixo, reunimos as principais causas do latido excessivo e o que você pode fazer para ajudar seu cão a se sentir mais seguro e equilibrado.
- Solidão e ansiedade de separação
Alguns cães sofrem com a ausência dos tutores. Isso pode acontecer principalmente quando há uma mudança na rotina da casa, como o retorno ao trabalho presencial. O resultado? Latidos constantes, choros e até destruição de objetos. A dica aqui é acostumar o pet gradualmente a ficar sozinho, com brinquedos interativos e recompensas positivas. - Falta de gasto de energia
Raças muito ativas, como labradores, border collies e beagles, precisam de estímulos diários. Quando não se exercitam o suficiente, eles podem latir para liberar energia acumulada. Caminhadas, brinquedos que escondem petiscos e tarefas desafiadoras são boas formas de manter o cão ocupado e mais tranquilo. - Proteção e territorialismo
Alguns cães sentem que é seu dever proteger a casa. Por isso, qualquer som diferente ou a presença de estranhos pode virar motivo para um latido insistente. Para evitar esse comportamento, o ideal é trabalhar a socialização desde cedo e oferecer uma rotina previsível, que diminui a ansiedade e reforça comportamentos mais calmos. - Busca por atenção
Sim, tem cachorro que aprende rapidinho que, se latir, ganha atenção. Mesmo quando a reação é uma bronca, o animal interpreta como um retorno positivo. Nesse caso, o melhor é não reforçar o comportamento: evite olhar, falar ou interagir enquanto ele estiver latindo. Quando fizer silêncio, aí vale recompensar com carinho ou petiscos. - Medo e insegurança
Mudanças na casa, barulhos altos (como fogos ou trovões) e visitas inesperadas podem deixar o cão inseguro. Criar um cantinho seguro para ele têm efeito calmante e ajuda a reduzir o estresse nesses momentos.

E quando o problema persiste?
Se, mesmo com essas estratégias, os latidos continuarem frequentes, vale buscar orientação profissional. Um adestrador pode ajudar a entender o comportamento do cão e propor treinos adequados. Em alguns casos, o veterinário também deve ser consultado para investigar se há alguma dor ou condição de saúde envolvida.
Atenção redobrada no pós-pandemia
Muitos cães se acostumaram à companhia constante dos tutores durante o isolamento. Agora, com as idas e vindas da rotina fora de casa, é comum que apresentem sinais de ansiedade. Introduzir aos poucos as saídas e manter o pet estimulado em casa é fundamental para que ele encare a nova fase com mais tranquilidade.
A matéria acima foi produzida para a revista AnaMaria Digital (edição 1475, de 27 de junho). Se interessou? Baixe agora mesmo seu exemplar da Revista AnaMaria nas bancas digitais: Bancah, Bebanca, Bookplay, Claro Banca, Clube de Revistas, GoRead, Hube, Oi Revistas, Revistarias, Ubook, UOL Leia+, além da Loja Kindle, da Amazon. Estamos também em bancas internacionais, como Magzter e PressReader.