Desde 2013, quando sofreu um grave acidente de esqui nos Alpes franceses, Michael Schumacher permanece em uma condição extremamente delicada. O heptacampeão da Fórmula 1 vive hoje em sua residência na Suíça, que foi totalmente adaptada para funcionar como um centro médico de última geração.
Na época do acidente, Schumacher esquiava com o filho quando caiu e bateu a cabeça em uma rocha. Apesar de estar usando capacete, ele sofreu lesões neurológicas severas, que comprometeram suas funções motoras e cognitivas. Desde então, sua recuperação exige cuidados constantes e especializados.
Centro médico particular mantém segurança e vigilância 24 horas
A mansão da família Schumacher, localizada na cidade de Gland, foi transformada para atender todas as necessidades médicas do ex-piloto. De acordo com o jornal La Gaceta, o espaço conta com uma equipe médica de plantão 24 horas por dia, equipamentos de alta tecnologia e medidas de segurança rigorosas.
Essas ações se tornaram ainda mais importantes após tentativas de extorsão sofridas pela família nos últimos anos. Além disso, poucas pessoas têm permissão para entrar na casa, uma medida tomada com o objetivo de preservar a intimidade e o bem-estar de Schumacher.

Michael Schumacher mantém contato limitado com familiares e amigos
Mesmo sem conseguir se comunicar verbalmente, Michael Schumacher ainda consegue manter algum nível de interação com seus entes queridos. Segundo o jornalista alemão Felix Gorner, especialista em Fórmula 1, ele se comunica por meio dos olhos, utilizando movimentos sutis para expressar presença e reconhecimento.
Para preservar a tranquilidade do marido, Corinna Schumacher criou uma espécie de “bolha protetora” ao redor do ex-piloto. Apenas cerca de 20 pessoas têm acesso a ele, sendo a maioria composta por profissionais da saúde.
Entre os poucos amigos que ainda o visitam estão nomes importantes da sua trajetória nas pistas: Jean Todt, ex-presidente da FIA e figura essencial na Ferrari, faz visitas quinzenais; Ross Brawn, engenheiro decisivo nas conquistas com a Benetton e Ferrari; e Gerhard Berger, ex-rival que se tornou grande amigo.
Família mantém sigilo sobre evolução do quadro clínico
Desde o início, a família optou por manter discrição absoluta sobre o estado de saúde de Michael Schumacher. Poucas atualizações são divulgadas ao público e, até o momento, não há informações sobre possíveis avanços ou novas abordagens terapêuticas.
Apesar da curiosidade dos fãs e da imprensa, a escolha tem como objetivo garantir dignidade e respeito à intimidade de quem tanto contribuiu para o esporte. Mesmo assim, o carinho dos admiradores do mundo todo continua firme — e muitos ainda torcem, com esperança, por alguma melhora no quadro.
Resumo: Mais de dez anos após o acidente de esqui que mudou sua vida, Michael Schumacher segue sob cuidados intensivos na Suíça. A família mantém total privacidade sobre sua condição, e apenas amigos íntimos e profissionais de saúde têm acesso ao ex-piloto da Fórmula 1. Embora o estado clínico permaneça grave, ele ainda consegue interagir com os mais próximos através dos olhos.
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