Reconhecida por seu trabalho com líderes de alto escalão na Europa, Lina Maria é filha de mãe brasileira e pai alemão e é prova viva de que propósito faz diferença em qualquer parte do mundo. A consultora estrategista e vencedora do Prêmio Alemão de Diversidade 2020, é uma cidadã do mundo que inspira a todos.
Nascida em Düsseldorf, Alemanha, a escritora que possui mestrado em administração de empresas pela Universidade WHU (Otto Beisheim School of Management) sempre foi apaixonada por pessoas. “Fui diagnosticada com uma doença genética incurável na retina e transformei o desafio da deficiência visual severa em catalisador de força e inspiração”, conta.
Essa experiência, aliada a mais de 20 anos de atuação como business developer e strategic consultant na construção de novos negócios, a impulsionou a defender a inclusão como um direito humano fundamental, não um privilégio de minorias. “Tenho vivência global, com atuação impactante na América do Norte, Europa e Índia, e mantenho um profundo compromisso com o Brasil. Por isso, o lançamento especial do meu livro”.
“Profundolhar: uma visão profunda e transformadora de si e do mundo”, da editora Bambual, é um convite para olhar para dentro. Através de reflexões profundas e exercícios práticos, Lina guia seus leitores em um caminho de reencontro consigo mesmos, mostrando que a resposta que tanto buscamos está dentro de nós.
Responsabilidade social aplicada na prática
Além de sua atuação profissional, Lina Maria é voluntária ativa, contribuindo com o Grupo Mulheres do Brasil, a BMW Foundation for Responsible Leadership, a comunidade Common Purpose e o clube de Protagonistas do Brasil. “Profundolhar é mais do que um livro: é um convite à introspecção e à ação. Ao explorar essas reflexões, o leitor é desafiado a repensar suas crenças e atitudes, buscando uma vida mais autêntica e inclusiva”, afirma a autora.
“Esta obra é uma jornada transformadora que nos faz refletir sobre temas essenciais da vida moderna. Acredito que a inclusão é um direito humano fundamental, não um privilégio de minorias e defendo a inclusão e a anti discriminação que funciona: a de dentro para fora. Vivenciei isso e posso dizer que o verdadeiro pertencimento é um sentimento individual, e que a justiça se constrói através do diálogo e da definição conjunta de metas, em vez da mera igualdade de condições iniciais”, detalha.
Dicas essenciais para que você desenvolva suas habilidades
A pedido de Ana Maria Digital, a autora elencou 5 dicas essenciais para iniciar seu processo de transformação que pode ser aplicado tanto na vida pessoal quanto na profissional.
- Ame-se, acima de tudo. É preciso buscar, encontrar e estar frente a frente com sua verdadeira essência. “Você vai se apresentar e vai receber aplausos. Mas o mais importante é como você se sente quando os aplausos cessam”, diz. Ou seja, a primeira pessoa a quem você deve explicações, o seu melhor desempenho e satisfação é você mesmo. Não dependa dos outros para viver ou sentir, seja você sua fortaleza.
- A inclusão deve ser genuína. Ou seja, o pertencimento autêntico nada tem a ver com as outras pessoas, mas com você. “É preciso enfatizar que tanto a inclusão quanto a antidiscriminação funcionam de dentro para fora, então aprenda a exercitar isso”. Lembrando que o livro não trata apenas de inclusão por problemas de saúde: no mundo atual, as pessoas se sentem completamente excluídas de grupos, o tempo todo.
- Tenha alegria “saudável”. “Podemos sentir alegria com limites. Inclusive, às vezes, a sensação de alegria é ainda maior devido a esses limites. Nem tudo é possível. Mas é possível sentir felicidade com tudo”. Ou seja, nada que é demais é benéfico. É preciso aprender que existem ciclos e temos que nos manter equilibrados quase que o tempo todo. O segredo está em adaptar-se da melhor forma, a cada situação.
- Valorização do ser. “Ser necessário é gratificante. É preciso validar e ovacinar o ser e não o ter. A verdadeira evolução vem quando entendemos e praticamos nosso propósito de vida. O meu sempre foi ajudar pessoas. Você já se perguntou qual é o seu propósito? Quando descobrir e exercer isso, sua vida profissional e pessoal vão decolar”.
- Compreensão da inclusão, em todos os sentidos. “A inclusão não é a ausência de limites e a igualdade absoluta de tratamento, mas uma troca sobre as necessidades e um consenso comum. A equidade precisa ser verdadeira. Infelizmente, a igualdade de oportunidades é muitas vezes mal interpretada como igualdade de necessidades. Não existe justiça se dermos a todos as mesmas condições iniciais e depois todos competirem entre si. Justiça é quando nos sentamos juntos e definimos metas e caminhos de forma que todos fiquem satisfeitos”.