domingo,25 maio , 2025
Revista Ana Maria
  • Astrologia
  • Bem-estar
  • Beleza
  • na TV
  • Comportamento
  • Carreira
  • Dinheiro
  • Últimas Notícias
  • Receitas
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Astrologia
  • Bem-estar
  • Beleza
  • na TV
  • Comportamento
  • Carreira
  • Dinheiro
  • Últimas Notícias
  • Receitas
Sem resultado
Veja todos os resultados
Revista Ana Maria
Sem resultado
Veja todos os resultados
Início Família/Filhos

Como falar de morte com as crianças

Evitar o assunto pode causar ainda mais sofrimento; veja como lidar com a perda de forma sensível e respeitosa.

Lígia Menezes Por Lígia Menezes
24/05/2025
Em Família/Filhos, Maternidade
Como falar de morte com os filhos? Foto: FreePik

Como falar de morte com os filhos? Foto: FreePik

Share on FacebookShare on TwitterEnviarEnviar

Falar sobre a morte nunca é fácil – e quando envolve uma criança, o desafio parece ainda maior. Tanto que, segundo um levantamento da University College London, realizado em 26 países, incluindo o Brasil, 63% dos pais de crianças entre 5 e 10 anos nunca conversaram sobre o tema com os filhos.

Mas será que o silêncio protege? Para especialistas, a resposta é não. Ao evitar ou fantasiar a realidade, os adultos podem acabar confundindo e até traumatizando os pequenos. “Minimizar uma perda fará com que a criança crie pensamentos distorcidos e incompatíveis com a realidade”, alerta a psiquiatra Danielle H. Admoni, pesquisadora da UNIFESP.

PROPAGANDA

Segundo a psicóloga Monica Machado, falar abertamente e com delicadeza pode prevenir traumas e fortalecer os vínculos. “As crianças não devem ser rotuladas como incapazes de lidar com a perda. Uma abordagem sensível e apropriada à idade ajuda a construir um entendimento saudável do ciclo da vida”, diz.

LeiaMais

Xixi na cama

Xixi na cama: o que é normal e quando procurar ajuda

24/05/2025
Birra de adolescente

Birra de adolescente? A ciência explica!

22/05/2025

Em referência ao Dia Nacional do Luto, lembrado em 19 de junho, reunimos orientações para ajudar as famílias a lidar com esse tema tão delicado:

PROPAGANDA

Quem deve conversar com a criança?

A conversa deve ser conduzida por alguém de confiança, com quem a criança tenha vínculo emocional. Essa pessoa precisa ter escuta ativa, paciência e estar aberta para acolher reações diversas, desde o choro até o silêncio.

Como começar o assunto?

Antes de explicar o que aconteceu, vale sondar o que a criança já entende sobre o assunto. Isso evita sobrecarregá-la com informações. “Nem todas suportam muitos detalhes. Pergunte o que ela sabe e parta daí”, recomenda a psiquiatra.

PROPAGANDA

Perguntas repetidas fazem parte

É normal que a criança repita as mesmas perguntas várias vezes. Quando isso acontecer, mantenha a mesma explicação com palavras diferentes. Isso ajuda a construir compreensão aos poucos, mesmo que ela ainda não entenda completamente o conceito de morte.

Evite metáforas confusas

Dizer que alguém “virou uma estrela”, “foi dormir” ou “viajou para longe” pode confundir e até assustar a criança. Ela pode passar a temer dormir, pensar que quem viaja nunca volta ou olhar para o céu com angústia. Sempre que possível, use palavras claras e reais, com sensibilidade.

Como falar de morte com os filhos? Foto: FreePik
Como falar de morte com os filhos? Foto: FreePik

Não esconda seus sentimentos

Chorar na frente do seu filho não é sinal de fraqueza. Ao contrário: mostra que todas as emoções são válidas. Isso ajuda a criança a validar os próprios sentimentos. Diga que também está triste, que sente saudade, e que isso é normal quando alguém que amamos vai embora.

Ela deve ir ao velório?

Não há regra. Crianças podem participar dos rituais de despedida, desde que sejam bem preparadas para o que vão encontrar. Explique como será o momento, quem estará lá, que as pessoas estarão tristes e chorando. Mas não obrigue: o mais importante é respeitar o desejo da criança.

Respeite o tempo do luto

O luto é um processo, não um evento. Algumas crianças vão chorar, outras vão se fechar. Algumas demonstram raiva, medo ou tristeza. Outras, parecem seguir a rotina normalmente. Todas as formas de sentir são legítimas. Acolher sem julgamentos é essencial.

Fique atenta a mudanças comportamentais

Reações como medo de ir à escola, raiva excessiva, apatia ou isolamento podem surgir. Dê espaço, mas fique por perto. Se os sintomas se intensificarem ou durarem semanas, busque apoio profissional com psicólogos ou psiquiatras especializados em infância.

Resumo:
Conversar sobre a morte com as crianças pode ser desconfortável, mas é essencial para o desenvolvimento emocional. Falar com clareza, acolher os sentimentos e respeitar o tempo do luto ajuda a criança a entender a perda sem traumas. Quando necessário, o acompanhamento profissional é fundamental.

Tags: falar de mortefilhos
ANTERIOR

Essa cidade perto de SP combina natureza, história e cachaça

PRÓXIMO

Papelaria criativa: fonte de renda extra para quem quer empreender em casa

Lígia Menezes

Lígia Menezes

Lígia Menezes (@ligiagmenezes) é jornalista, pós-graduada em marketing digital e SEO, casada e mãe de um menininho de 3 anos. Autora de livros infantis, adora viajar e comer. Em AnaMaria atua como editora e gestora. Escreve sobre maternidade, família, comportamento e tudo o que for relacionado!

CompartilharTweetEnviarCompartilhar

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Imagem de parque de Pinhais - Créditos: depositphotos.com / diegograndi

Orgulho paranaense Pinhais está entre as cidades mais desenvolvidas do país

24/05/2025
Homem olhando para o monitor - Créditos: depositphotos.com / AntonLozovoy

O que são os Hertz de um monitor e como eles afetam sua tela

24/05/2025
Cachoeiras e cavernas escondidas no interior de SP

Cachoeiras e cavernas escondidas no interior de SP

24/05/2025
Ilustração de homem vendo TV - Créditos: depositphotos.com / IgorVetushko

Você não vai acreditar que esses doramas ainda são pouco famosos

24/05/2025
Calça camuflada volta à moda com toque moderno

Calça camuflada volta à moda com toque moderno

24/05/2025
papelaria criativa

Papelaria criativa: fonte de renda extra para quem quer empreender em casa

24/05/2025

GRUPO PERFIL – Argentina, Brasil, Uruguai, Chile, Estados Unidos, Portugal e Índia

AnaMaria |  AnaMaria Receitas | Aventuras na História | CARAS | CineBuzz | Contigo | Máxima | Perfil Brasil | Recreio | SportBuzz

Rede de sites parceiros:

Bons Fluidos | Holywood Forever TV  | Mais Novela | Manequim | Márcia Piovesan | Rolling Stone Brasil | Viva Saúde

PERFIL Brasil Av. Eusébio Matoso, 1.375 5º andar – CEP: 05423-905 | São Paulo, SP

Anuncie no Grupo Perfil +55 (11) 2197-2000 ou [email protected]

Clique aqui e conheça nosso Mídia Kit

Política de privacidade

Categorias

  • AnaMaria Testa
  • Astrologia
  • Atualidades
  • Beleza
  • Bem-estar e Saúde
  • Carreira
  • Casa
  • Comportamento
  • Dieta e Emagrecimento
  • Dinheiro
  • Diversos
  • DIY
  • Educação
  • Famosos
  • Maternidade
  • Moda
  • Programação da TV
  • Relacionamento
  • Tecnologia

Direitos Autorais Grupo Perfil. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Perfil.com Ltda.

Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Astrologia
  • Bem-estar
  • Beleza
  • na TV
  • Comportamento
  • Carreira
  • Dinheiro
  • Últimas Notícias
  • Receitas