O vídeo da influenciadora Carol Sweet recriando o parto de um bebê reborn causou alvoroço nas redes sociais. Com mais de 3,6 milhões de visualizações, o conteúdo chamou atenção pelo nível de realismo: bolsa amniótica cenográfica, cordão umbilical e um cenário digno de maternidade. A produção, no estilo ASMR, dividiu opiniões, mas ajudou a destacar uma tendência que só cresce.
O bebê reborn, ou boneca ultrarrealista, não é apenas um brinquedo. Ele pode servir como objeto de coleção e até ferramenta terapêutica. Muita gente usa essas bonecas para lidar com traumas, luto ou até o vazio da “síndrome do ninho vazio”. Além disso, o fenômeno é alimentado por vídeos virais e encontros entre entusiastas, que ajudam a consolidar essa febre no mundo todo.
Quanto custa um bebê reborn e o que explica o preço
Se você está curiosa para saber quanto custa um bebê reborn, saiba que os valores variam bastante. Enquanto alguns modelos mais simples podem ser encontrados a partir de R$ 500, os exemplares mais sofisticados chegam a R$ 12 mil. Isso porque cada boneca é feita à mão, com pintura minuciosa, pescoço articulado e até cabelos implantados fio a fio. Ou seja, trata-se de um trabalho artesanal que mistura arte e emoção.
Nos Estados Unidos, onde o conceito nasceu na década de 1990, há exemplares que custam até US$ 10 mil. No Brasil, essa produção vem se expandindo e, embora existam modelos importados, muitas artistas locais já se destacam por aqui.
Mercado de bebês reborn movimenta milhares de reais
O mercado nacional também está aquecido. Em Belo Horizonte (MG), por exemplo, uma loja que simula uma maternidade fatura cerca de R$ 40 mil por mês com a venda dessas bonecas. Nos períodos mais movimentados, como Dia das Crianças e Natal, o faturamento pode até triplicar. Com o avanço do e-commerce e o engajamento nas redes sociais, esse universo só tende a crescer.
Como ganhar dinheiro com bebê reborn
Se você tem habilidade com trabalhos manuais e gosta de criar peças detalhadas, o mercado de bebê reborn pode ser uma excelente oportunidade de renda. Uma das formas mais comuns de lucrar com esse nicho é se especializar na produção das bonecas. O processo é artesanal, exige paciência e atenção aos mínimos detalhes, como a pintura da pele em camadas e o implante de fios de cabelo. Mas o retorno financeiro compensa: os modelos mais simples podem ser vendidos a partir de R$ 800, enquanto os mais sofisticados passam dos R$ 10 mil.
Outra alternativa é a revenda. Para quem não tem tempo ou habilidades para confeccionar os bebês, é possível importar ou comprar de artistas nacionais e revender em lojas virtuais ou redes sociais. Muitas empreendedoras também criam enxovais personalizados, berços em miniatura e acessórios para os “filhos de silicone”, o que aumenta o ticket médio por cliente.
Além disso, o conteúdo digital é um caminho promissor. Influenciadoras como Nane Reborns, por exemplo, transformaram o cuidado com suas bonecas em um negócio. Produzir vídeos simulando a rotina de uma mãe pode atrair seguidores e parcerias comerciais. Assim, mesmo quem começa como hobby pode transformar o interesse por bebês reborn em uma renda estável.
Produção artesanal valoriza o realismo e a exclusividade
Por fim, vale destacar que a produção de um bebê reborn envolve materiais importados, como vinil siliconado, e moldes extremamente detalhados. Isso garante que cada boneca tenha expressão, peso e textura que imitam com perfeição os recém-nascidos. Para quem busca exclusividade, afeto e uma experiência sensorial única, essa pode ser uma escolha certeira — mesmo que o investimento seja alto.
Resumo: O vídeo de Carol Sweet simulando o parto de um bebê reborn viralizou, mostrando a força desse mercado. As bonecas, que imitam recém-nascidos com impressionante realismo, conquistam adultos, influenciadores e colecionadores. Com produção artesanal e forte apelo emocional, elas podem custar até R$ 12 mil e representam um fenômeno cultural em crescimento.
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