Socorro, com que roupa eu vou?
Recentemente, fui convidada pela ABIME – Associação Brasileira de Imprensa e Mídias Eletrônicas – para participar de um congresso na cidade de Socorro, interior de São Paulo. Sem dúvida, foi um presente profissional — e, ao mesmo tempo, um desafio pessoal: montar uma mala de viagem para congresso que fosse leve, versátil e estratégica.
Afinal, representar minha coluna na Revista Ana Maria Digital, como Consultora de Imagem Integrativa, em um evento corporativo de grande visibilidade nacional, exigiu mais do que uma mala bem-feita: foi necessário ter consciência do meu estilo pessoal, traçar uma estratégia profissional clara e, acima de tudo, exercitar a flexibilidade.
Uma mala para mil momentos
A imersão em Socorro não foi somente a trabalho. Foi uma experiência completa de Team Building — quando saímos da rotina profissional e incluímos vivências sensoriais no processo. Durante os dias por lá, fizemos passeios turísticos, visitamos hotéis fazenda e, para fechar com chave de ouro, participamos de uma cerimônia de premiação à noite.
Diante disso, tudo exigia versatilidade nos looks e uma mala de viagem para congresso bem planejada. Com tantas atividades diferentes na programação, a bagagem precisava ser inteligente e adaptável. Afinal, a gente nunca controla tudo — e, acredite: os perrengues sempre vão acontecer… 😅
Perrengue 1: o salto traidor
O que aprendi com isso: sempre teste seu sapato e tenha um plano B na bolsa
Para o primeiro dia do Congresso, que aconteceu na Expotel – Feira Internacional para Hotelaria, em São Paulo, escolhi uma sandália alta, charmosa e que combinava muito com meu vestido.
Só que fazia tempo que eu não usava. No meio do evento, ela começou a descolar.
Ainda bem que eu estava preparada. Tirei, substituí e descartei. Sem drama.
Perrengue 2: o sapato certo na hora certa
O que aprendi com isso: conforto também é estratégia
Como era uma feira de exposições, pensei que o salto poderia cansar demais. Então levei na bolsa uma rasteirinha confortável.
Essa pequena sacada me salvou! Mesmo se estivesse com a sandália de salto intacta, não teria condições de circular pelo espaço e ainda encarar uma viagem de 3h depois.
Perrengue 3: o look de última hora
O que aprendi com isso: Transforme o imprevisto em memória afetiva
Antes de arrumar a mala, conferi a previsão do tempo várias vezes: “Sol e calor o tempo todo.”
Mas a realidade foi diferente. Choveu, esfriou, esquentou… e eu não levei roupa de frio.
Resultado? Precisei correr até o shopping mais próximo e improvisar um look mais quentinho e alinhado, já que à noite haveria um evento elegante no hotel. Acabei escolhendo um vestido lindo e um colar maravilhoso — peças que, com certeza, vão brilhar em muitas outras ocasiões!
Perrengue 4: lave antes de levar
O que aprendi com isso: Não deixe para amanhã o look que você pode testar hoje.
Na noite anterior à viagem, resolvi experimentar um vestido novo que ganhei, só para confirmar se valia a pena levá-lo. Achei que estava arrasando na organização da minha mala de viagem para congresso… mas aí veio a surpresa: percebi que a roupa só funcionava com um top específico — que, claro, estava sujo e sem a menor chance de lavar e secar a tempo.
Diante disso, não tive muita escolha: levei o top sujo mesmo, na esperança de resolver depois…
E adivinha? Lá estava eu, no hotel, lavando a peça no banheiro do quarto enquanto perdia um tempo precioso na piscina aquecida. Como se não bastasse, ainda chovia, fazia frio e não havia um raio de sol para ajudar na secagem. Por sorte, o ferro de passar que pedi na recepção foi o herói silencioso dessa missão fashion.
O imprevisto faz parte da vida (e pode deixar a viagem ainda mais divertida)
Mesmo sendo Consultora de Imagem, também passo por perrengues e situações inesperadas — e, sinceramente, isso é o que faz uma viagem ser memorável.
E é aqui que o autoconhecimento que eu tanto prego faz sentido.
Conhecer com profundidade o seu estilo, suas cores, suas roupas e seus hábitos sociais te prepara para qualquer imprevisto.
Muita gente, com medo de “sentir falta de alguma coisa” ou de surgir um “evento de última hora”, acaba levando o guarda-roupa inteiro na bagagem. Mas, no fundo, esse excesso pode esconder outra coisa: a vontade de ter controle sobre tudo — ou até a tentativa de fugir daquela sensação de vazio que, sem perceber, tentamos preencher com roupas a mais…
Se você nunca viu por esse lado, então veja! Porque nossa mala fala, mesmo com zíper da boca fechado!
E quando ela está alinhada com quem somos e com o momento que estamos vivendo, a diversão é natural, a elegância é um fato — e a experiência se torna inesquecível.
Mala de viagem para congresso: 6 dicas que vão facilitar sua vida
Lições que levo dessa viagem maravilhosa (e compartilho)
- Não precisa encher a mala: uma roupa bem escolhida vale por três. Use roupas repetidas e só troque os acessórios. Leve menos, mas escolha melhor.
- Evite surpresas climáticas: verifique a previsão do tempo na véspera da viagem e, se puder, visite o site da cidade e veja qual é o clima típico da época.
- Teste seus calçados antes de viajar: não leve sapatos que você não usa há muito tempo. Eles podem descolar, machucar ou te deixar na mão (ou a pé!).
- Não tenha vergonha de trocar o sapato: conforto não é falta de estilo — é inteligência emocional. Uma sandália que te salva pode caber numa bolsa de mão.
- Esteja aberta ao imprevisto: comprar uma peça local pode ser uma experiência agradável e virar um curinga no seu armário.
- Lave antes de levar: o top branco que você ama pode estar com uma manchinha esquecida. Evite surpresas.
Socorro – “Cidade Onde a Magia Acontece”
Participar do congresso em Socorro foi especial. Fui acolhida, valorizada, e pude entregar o meu melhor.
E cada detalhe do que vesti fez parte disso. Porque a imagem certa, na hora certa, comunica credibilidade, empatia, sintonia…
Meu vestido “arco-íris” que precisou de um top branco limpinho – Mirante do Cristo – Socorro (SP)
Se vestir com propósito é honrar sua história.
💬 Voltei de Socorro com a alma mais leve e o coração transbordando de histórias, conexões e inspiração — além da certeza de que, quando estamos alinhados com nossa essência, até os perrengues se transformam em aprendizado e estilo.
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