Xuxa Meneghel revelou que passou por um implante capilar após ser diagnosticada com alopecia androgenética. A condição hereditária, que causa o afinamento dos fios, é uma das principais razões para a calvície feminina. Para recuperar o volume capilar, a apresentadora, que completa 63 anos na próxima quinta-feira (27), decidiu realizar o procedimento.
Mesmo com o cabelo curto, Xuxa percebeu falhas que afetavam sua autoestima. Em entrevista ao jornal Extra, ela contou que já cogitou raspar a cabeça para disfarçar o problema.
“Tirei cabelinhos da parte de trás da cabeça e coloquei aqui em cima, na rodelinha, e na frente, nas entradas. Daqui a três meses, esses fios devem cair e nascer outros no lugar. Eu não queria ter muito cabelo, só queria ter um cabelinho legal, sabe? Que não ficasse aparecendo as falhas…”, disse Xuxa.
Agora, com o implante, espera incentivar outras mulheres a buscarem soluções. “Homens costumam recorrer ao implante, a gente não. Eu quero muito que o meu dê certo para que as mulheres também tenham essa vontade de fazer”, afirmou.
Além de Xuxa, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) estima que 42 milhões de brasileiros são afetados pela doença. Entre eles, outros famosos estão na lista, como Deborah Secco, Gretchen, Maiara, da dupla com Maraisa, e até o ex-BBB Eliezer. A seguir, entenda em AnaMaria o que causa a perda de cabelo, opções de tratamento e como evitar:
Qual é a causa da alopecia androgenética?
Segundo a SBD, a alopecia androgenética pode afetar homens e mulheres de qualquer idade. A diferença é que, nelas, a condição costuma ser mais difusa, atingindo a região superior da cabeça, enquanto neles o padrão é marcado pelas entradas e rarefação na coroa.
“A alopecia androgenética ocorre pela avidez daquele fio ao hormônio. Ou seja, há uma tendência genética que faz com que o hormônio atue no folículo capilar, afinando os fios ao longo dos anos”, explica Violeta Tortelly, coordenadora do Departamento de Cabelos da instituição.
O que combate a alopecia androgenética?
O tratamento busca conter a queda e, em alguns casos, recuperar parte dos fios perdidos. Segundo a especialista, as medicações orais evoluíram nos últimos anos e são a principal opção para estabilizar a condição. “Nos últimos cinco anos, tivemos grandes avanços nos tratamentos, o que torna importante buscar um dermatologista para avaliar as opções disponíveis”, afirma.
Os tratamentos injetáveis são recomendados em situações específicas e costumam ser mais caros. O transplante capilar, como o realizado por Xuxa, é indicado para casos em que a perda capilar já é extensa e outras abordagens não surtiram efeito.
Prevenção e cuidados
Por ter origem genética, a alopecia androgenética não pode ser evitada, mas alguns fatores podem agravar o quadro. Mudanças hormonais, como a menopausa, e o uso de suplementos hormonais masculinos aceleram a queda dos fios.
A escolha de produtos adequados, uma alimentação equilibrada e hábitos saudáveis podem minimizar o impacto da condição. “Com o diagnóstico precoce e o tratamento correto, é possível controlar a progressão da queda e melhorar a qualidade de vida do paciente”, conclui Violeta.
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