Yara Cortes foi um dos grandes nomes da teledramaturgia brasileira. Apesar de já falecida, a atriz está no ar na TV Globo na reprise de ‘História de Amor‘, onde interpretou Olga Moretti Miranda. Mas sua trajetória vai muito além das novelas.
Cortes teve uma vida cheia de experiências surpreendentes. Antes da fama, serviu como enfermeira na Segunda Guerra Mundial. Morreu em 2002, aos 81 anos, sem deixar herdeiros.
A seguir, relembre em AnaMaria a carreira e as curiosidades da artista, que deixou um legado inesquecível.
Carreira antes de ‘História de Amor’
Filha de imigrantes portugueses, Yara cresceu em um internato após perder a mãe em 1931. Desde cedo, demonstrava inclinação para as artes, participando de apresentações escolares incentivadas por seus professores.
Antes de brilhar nos palcos, teve experiências marcantes. Serviu como enfermeira do Exército Brasileiro na base de Parnamirim, no Rio Grande do Norte, durante a Segunda Guerra Mundial. Também trabalhou como aeromoça antes de ingressar no teatro.
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Seu início nos palcos aconteceu em 1938, quando foi aprovada na Companhia de Teatro Dulcina. Sua estreia foi na peça ‘Mulheres’, de Claire Boothe, papel que lhe garantiu prêmios e abriu portas para novas produções renomadas, como ‘As Solteironas dos Chapéus Verdes’ e ‘Figueira do Inferno’.
A consagração na TV
Sua trajetória televisiva começou em 1951, no Grande Teatro Tupi. Após um período nos Estados Unidos, retornou ao Brasil e integrou o elenco da TV Record, onde atuou em ‘Acorrentados’ (1969), de Janete Clair. No entanto, foi na TV Globo que alcançou o estrelato.
Apesar da fama, manteve uma vida discreta. Nunca se casou nem teve filhos, vivendo seus últimos anos em um apartamento em Copacabana, onde criava pássaros. O amor pelos animais era uma de suas grandes paixões.
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Seu último trabalho na TV foi no programa ‘Você Decide’, entre 1998 e 1999. Participou de três episódios, interpretando personagens como Benedita Amoedo, Jurema Ferreira e Gioconda Moreira.
Em 17 de outubro de 2002, Yara Cortes faleceu devido a insuficiência respiratória. Seu corpo foi sepultado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Mesmo sem descendentes, sua presença segue viva na memória do público e nas reprises de História de Amor.
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