Recife passou por um momento crítico ao entrar em “estágio de alerta máximo” devido à previsão de fortes chuvas, conforme comunicado pelo Centro de Operações de Recife (COP). A cidade pernambucana estava preparada para receber 42 milímetros de chuva apenas no dia 5 de fevereiro. Segundo informações da ferramenta de clima da Globo Rural, as condições climáticas adversas foram esperadas para todo o dia, com a possibilidade de agravamento da situação.
O aumento da intensidade da chuva estava associado à atuação de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN). Esse fenômeno meteorológico contribui para o aumento das formações de nuvens convectivas, que são responsáveis por chuvas mais pesadas. O COP também previu a possibilidade de rajadas de vento fortes, que poderiam agravar ainda mais as condições no município.
Quais foram as medidas adotadas pelas autoridades?
A situação crítica exigiu das autoridades uma rápida resposta para proteger a população. O Centro de Operações de Recife destacou que a quantidade significativa de ocorrências relacionadas às condições meteorológicas extremas representou um risco máximo. Para lidar com isso, foi necessário montar uma força-tarefa com o objetivo de restabelecer a normalidade nas áreas afetadas pela tempestade.
Em resposta à previsão de chuvas intensas, a Prefeitura de Recife suspendeu as aulas presenciais nas escolas, creches e demais unidades de ensino da rede municipal. Essa decisão visou garantir a segurança dos alunos e profissionais da educação, evitando deslocamentos em situações potencialmente perigosas.
Informações do instituto nacional de meteorologia
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho para o litoral do estado de Pernambuco, indicando “perigo extremo de chuvas intensas”. Este alerta foi válido até as 15h do dia 5 de fevereiro e incluía, além da região metropolitana de Recife, a Mata Pernambucana, o Agreste Pernambucano e o leste de Alagoas.
A previsão indicava a possibilidade de chuvas superiores a 60 milímetros por hora ou mais de 100 milímetros por dia. Além disso, os ventos poderiam superar os 100 km/h, aumentando significativamente o risco de danos em edificações, quedas de energia elétrica, árvores derrubadas, descargas elétricas, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário.
Precauções e cuidados diante do alerta laranja
Os estados de Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e uma pequena área do Pará estavam, portanto, em estado de atenção. Essa medida sugeriu cautela para a população dessas regiões, que deveriam estar preparadas para enfrentar possíveis adversidades provocadas pelas condições climáticas.