Com o início do ano letivo, muitas famílias respiram aliviadas por já terem escolhido a escola dos filhos. Mas será que a escolha foi realmente acertada?
Agora, com as aulas começando, é possível observar na prática como a escola acolhe as crianças, se há um ambiente inclusivo de verdade, se as atividades estimulam habilidades socioemocionais e se a metodologia de ensino está alinhada ao que foi prometido. A boa notícia é que, caso algo não esteja funcionando como esperado, ainda há tempo para reavaliar essa decisão e buscar uma alternativa mais adequada para o desenvolvimento da criança.
Na coluna dessa semana, conversamos com especialistas que vão falar um pouco mais sobre como escolher as escolas e a importância da metodologia “certa” para nossos filhos se desenvolverem ainda mais.
Como avaliar?
Chegar à conclusão do que é realmente bom para a educação dos nossos filhos, habitualmente, é uma tarefa bastante difícil. Entretanto, há alguns “mecanismos” que podem ajudar nesse sentido, pelo menos quando falamos sobre a escolha da escola.
Para começar, é preciso que os pais entendam, de fato, como aquela instituição trata algumas questões e promove um ambiente emocionalmente seguro. Carol Pinheiro, psicóloga clínica especialista em psicanálise, explica é interessante observar se a escola promove e incentiva o diálogo entre educadores, alunos e pais e como isso é feito na prática. “Como a instituição acolhe as demandas emocionais e afetivas da comunidade escolar; quem é o responsável por acompanhar as questões psicológicas que atravessam os alunos; se a escola oferece momentos e espaços para os educadores discutirem sobre desafios emocionais e afetivos enfrentados no dia a dia; s existe, dentro do projeto pedagógico, espaços de conversa no quais os alunos possam falar e refletir sobre questões que acontecem ali e no mundo”, exemplifica. Para Katte Amaral, especialista em disciplina positiva e fundadora da 1Manas, quando pensamos em escolher uma escola para nossos filhos, é normal a gente se preocupar com o desempenho acadêmico e com a estrutura física do lugar. Entretando, avalia, tem algo muito mais profundo nisso tudo: será que aquela escola acolhe as crianças como elas são? Será que respeita as emoções, valoriza a diversidade e, acima de tudo, ensina a ser humano? “A escola precisa ser um espaço onde a criança se sinta vista, ouvida e acolhida. Pergunte se os professores e funcionários são treinados para lidar com emoções e como eles resolvem conflitos entre os alunos. Uma boa prática é incluir rodas de conversa ou momentos dedicados a trabalhar sentimentos. E claro, observe: os funcionários parecem felizes? Os alunos interagem de forma respeitosa? Esses são sinais que não dá para ignorar”, enfatiza.
Viviane Costa, orientadora de educação das unidades do ABCDM e do Litoral do Colégio Adventista, sempre orienta os pais a buscarem por instituições que tenham um projeto claro e bem definido, que explicite como a escola planeja ensinar e desenvolver as crianças. “É importante entender quais são os valores que guiam a proposta, como o aprendizado é estimulado e qual a abordagem pedagógica, seja tradicional, construtivista, montessoriana ou outras. Além disso, vale observar se a escola promove uma formação integral, ou seja, se ela equilibra o desenvolvimento acadêmico, social e emocional dos alunos”, pondera. Além disso, para identificar se a metodologia é compatível com o perfil e as necessidades do filho, diz, é necessário saber bem o perfil da criança. “Isso porque, uma criança muito ativa pode se beneficiar de metodologias que valorizam o aprendizado prático e dinâmico, enquanto uma que prefere ambientes mais estruturados pode se adaptar melhor a metodologias tradicionais. Minha sugestão é: durante a visita à escola, pergunte como o aprendizado é conduzido no dia a dia e peça exemplos de atividades. Observar os alunos no ambiente escolar também pode ajudar a identificar se a metodologia da escola condiz com o estilo e as necessidades do seu filho”, complementa.
Outra questão essencial é sobre as ações efetivas contra o bullying ou outras formas de exclusão que a escola pratica. Para Ivonne Muniz, pedagoga e diretora da EDF – Escola do Futuro Brasil, para ter essa percepção, observe se há políticas claras e amplamente divulgadas sobre respeito e convivência, além de programas educativos que promovam empatia e inclusão. “Verifique se a escola realiza atividades regulares de conscientização, como palestras, rodas de conversa ou campanhas, e se possui canais seguros para denúncias, garantindo acolhimento e resolução rápida de conflitos. Outro indicador importante é a presença de capacitação contínua para professores e funcionários sobre o tema, além de um ambiente escolar em que a diversidade seja valorizada e reforçada nas práticas pedagógicas e relacionais do dia a dia”, sugere. E Katte faz um alerta: “A escola tem algum protocolo claro para lidar com bullying? Eles trabalham preventivamente? Não basta falar que vai punir quem comete bullying. A punição não deve ser o caminho. É preciso prevenir. É preciso ensinar o respeito desde cedo. Vale perguntar se fazem rodas de conversa, projetos de convivência e campanhas de conscientização. Se a escola não souber responder ou parecer não dar importância, acenda o sinal de alerta”, avalia.
Outro tema urgente é sobre como a instituição trabalha para desenvolver habilidades como empatia, resiliência e trabalho em equipe. Um bom indicio é quando a escola promove atividades colaborativas, como projetos em grupo, dinâmicas de convivência e ações de voluntariado. “Observe se a escola organiza palestras, rodas de conversa ou programas que abordem valores como respeito e solidariedade. “Na Escola do Futuro Brasil, que é uma escola cristã, todo o mês os estudantes estudam um traço de caráter descritos na Biblia, que estão alinhados as soft skills, que são habilidades comportamentais e emocionais que se relacionam com a personalidade de uma pessoa e a forma como ela interage com os outros. Essa prática pedagógica incentiva a resolução de conflitos de forma construtiva, o estímulo à autonomia com apoio emocional e a valorização da diversidade nas interações cotidianas. Outro sinal de que a escola trabalha para desenvolver habilidades é a presença de professores capacitados para mediar situações e estimular a reflexão sobre o impacto das atitudes no bem-estar coletivo”, exemplifica Ivonne.
É de extrema importância, também, saber como o colégio lida com questões relacionada à inclusão. “A prática da inclusão vai além da formação continuada, de palestras e adaptações físicas e didáticas e do discurso que a escola é inclusiva. Um sinal de alerta, por exemplo, é quando a escola afirma que “não existe preconceito ou exclusão” em seu ambiente. A verdade é que nenhuma escola está imune a essas questões. Um projeto de inclusão e permanência efetivo acontece em escolas que reconhecem que preconceitos e exclusões podem ocorrer e, mais importante, trabalha ativamente para enfrentá-los, promovendo espaços para que isso possa ser olhado, elaborado e reparado. A verdadeira inclusão acontece quando a escola transforma desafios em oportunidades de aprendizado e crescimento coletivo”, analisa Carol.
E Viviane faz traz uma questão bastante importante: a formação e o treinamento dos professores. “A formação dos professores reflete diretamente na qualidade do ensino. Pergunte se os docentes têm formação específica na área da Educação e se a escola promove treinamentos regulares para atualização pedagógica. Outra questão importante é saber se há acompanhamento ou supervisão pedagógica para os professores, o que garante alinhamento com a proposta da escola. Também é interessante entender como a escola investe no desenvolvimento profissional do corpo docente, seja por meio de cursos, palestras ou programas internos. E tudo isso que eu acabei de dizer pode ser questionado durante a visita escolar, pois é um dever da escola ceder essas informações aos pais e/ou responsáveis”, diz. Ela sugere, ainda, perguntar como a escola identifica os diferentes estilos de aprendizado dos alunos e quais estratégias utiliza para atender a essa diversidade. “Dependendo da resposta, é possível saber se uma equipe pedagógica bem preparada costuma adaptar as metodologias e oferecer suporte individualizado quando necessário. Também vale perguntar se há profissionais especializados, como psicopedagogos, disponíveis para acompanhar casos específicos”, conclui.
É possível mudar?
Juridicamente, os pais têm o direito de rescindir o contrato com a escola a qualquer momento, mas é importante observar as cláusulas contratuais para entender quais são as condições dessa desistência. Algumas questões a considerar:
- Contrato de Prestação de Serviços Educacionais: A maioria das escolas exige a assinatura de um contrato no ato da matrícula. Esse documento deve prever as regras para cancelamento, incluindo eventuais multas ou necessidade de aviso prévio.
- Devolução de Valores Pagos: Se a família já pagou a primeira mensalidade ou a matrícula, pode solicitar a devolução parcial ou integral do valor, dependendo do que estiver estipulado no contrato. Caso a criança já tenha iniciado as aulas, a escola pode cobrar pelos dias frequentados e, eventualmente, uma multa compensatória, desde que seja razoável e esteja prevista no contrato.
- Material Escolar: Se o material foi comprado diretamente na escola e não será utilizado, os pais podem tentar negociar a devolução e o reembolso, com base no Código de Defesa do Consumidor (CDC). No entanto, se o material foi adquirido externamente, a devolução dependerá da política da loja.
- Direito ao Cancelamento sem Abusos: O CDC protege o consumidor contra cláusulas abusivas. Se a escola exigir o pagamento de todas as mensalidades do ano ou cobrar multas excessivas, os pais podem questionar judicialmente. A multa por rescisão deve ser proporcional e razoável, e não pode configurar enriquecimento ilícito por parte da instituição.
“Caso a escola se recuse a negociar ou imponha barreiras abusivas para o cancelamento, os pais podem buscar orientação no Procon ou até entrar com uma ação judicial para garantir seus direitos”, Douglas Costa, advogado de Direito do Consumidor do Borges Costa Advogados.
Direto ao ponto
A seguir, Carol Pinheiro, Viviane Costa, Ivonne Muniz e Katte Amaral respondem outras questões importantes que nós, pais, precisamos avaliar junto às instituições de ensino.
Aventuras Maternas – Como os pais podem avaliar se a escola está contribuindo para o equilíbrio entre o desempenho acadêmico e o bem-estar emocional?
Carol Pinheiro – A escola deve ser mais do que um lugar de preparação para vestibulares ou carreiras; ela precisa ser um espaço de reflexão, de transmissão de conhecimento a partir da possibilidade de discussão.
A gente tem visto uma preocupação excessiva de muitos pais e escolas com o desempenho acadêmico, mas crianças e jovens têm mostrado, muitas vezes por meio de sintomas emocionais, que um modelo focado exclusivamente em resultados acadêmicos não é sustentável. A escola deve estar comprometida com a formação de cidadãos saudáveis com capacidades reflexivas, capazes de enfrentar desafios com resiliência e senso crítico.
Ivonne Muniz – Os pais podem avaliar se a escola contribui para o equilíbrio entre desempenho acadêmico e bem-estar emocional observando se a instituição oferece suporte psicológico ou orientação educacional aos alunos (conforme respondido na questão 5), além de um ambiente acolhedor e aberto ao diálogo. É importante verificar se há práticas que valorizam tanto o aprendizado quanto o cuidado emocional, como pausas adequadas, atividades recreativas e momentos de socialização. Além disso, uma escola comprometida com esse equilíbrio incentiva a autonomia sem gerar pressão excessiva, promove o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e mantém uma comunicação transparente com os pais para ajustar expectativas e identificar possíveis dificuldades, reforçando a harmonia entre esses aspectos.
Aventuras Maternas – O que os pais devem perguntar sobre o papel que podem desempenhar na escola?
Ivonne Muniz – Os pais devem perguntar como podem se envolver ativamente na vida escolar e contribuir para o desenvolvimento do ambiente educacional. Na Escola do Futuro Brasil promovemos periodicamente sábados letivos, onde os pais participam de atividades junto com os filhos, se tornando parte das atividades escolares dos filhos e ainda podendo se familiarizar com o ambiente onde os filhos estudam e se socializar com outros pais e professores. Também é válido questionar se há canais regulares de comunicação entre a escola e as famílias, como reuniões periódicas, rodas de conversas, conselhos ou grupos de pais. Perguntar sobre oportunidades de participação em atividades, eventos ou projetos escolares, bem como sobre formas de colaborar na construção de um ambiente inclusivo e acolhedor, também é essencial. Além disso, é importante entender como a escola orienta os pais a apoiar a aprendizagem em casa e a fortalecer o vínculo entre o que é ensinado na escola e os valores praticados em família.
Aventuras Maternas – Que aspectos da rotina escolar os pais devem observar ou perguntar durante a visita?
Viviane Costa – Uma opção é perguntar sobre como o dia é organizado, desde a entrada até o horário de saída. Sobre as atividades, é importante entender se são divididas entre conteúdos acadêmicos, momentos de lazer e atividades extracurriculares para saber como o tempo do aluno será gasto na escola. Além disso, observe como a instituição lida com transições, como os horários de recreio e refeições, e se há um equilíbrio entre momentos de estrutura e flexibilidade.
Aventuras Maternas – Como eles podem perceber se a comunicação entre escola e família será efetiva?
Carol Pinheiro – A eficácia da comunicação entre escola e família pode ser percebida nos momentos de interação, como nas entrevistas e nos espaços de troca com a escola. Os pais podem observar se a escola se demonstra acessível, aberta e disposta a ouvir as preocupações da família; Se há um esforço da parte da escola para manter um canal de comunicação fluido e contínuo; Se, nas interações, há empatia e disposição para resolver questões de forma colaborativa. Uma comunicação eficaz é aquela que permite que pais e educadores crie um ambiente de confiança e entendimento.
Katte Amaral – Ninguém quer ficar no escuro sobre o que acontece na escola. Pergunte sobre os canais de comunicação: eles enviam informações regulares? Há reuniões frequentes? E, o mais importante, como eles lidam quando um pai traz uma preocupação? Comunicação transparente é sinal de respeito.
Aventuras Maternas – Quais sinais indicam que a escola valoriza tanto o aprendizado quanto o bem-estar das crianças?
Viviane Costa – Uma escola que valoriza o aprendizado e o bem-estar cria um ambiente acolhedor e estimulante, e para identificar isso, é importante observar como os professores e funcionários interagem com as crianças e se há um clima de respeito e cuidado. Uma opção é perguntar sobre iniciativas que promovem a saúde mental e o desenvolvimento emocional, como programas de convivência ou projetos de educação socioemocional, pois hoje em dia, com a geração atual, isso conta demais. Outro ponto importante é verificar como a escola lida com questões como bullying e conflitos interpessoais, por isso não tenha medo ou vergonha de perguntar sobre casos que já aconteceram e como a escola lidou com isso.
Aventuras Maternas – Como os pais podem identificar se os valores da escola estão alinhados aos da família?
Ivonne Muniz – Além de avaliar a estrutura física, para matriculas em qualquer etapa educacional, é muito importante averiguar se o formato de ensino e crenças da instituição educacional estão de acordo com o que a família acredita, para evitar futuros conflitos, que podem prejudicar o trabalho em parceria. Fora isso, o estudante pode acabar vivendo em realidades muito díspares e que não se sustentam. Por isso, para que o aluno tenha uma experiência de aprendizado mais coerente, os valores da família devem estar alinhados aos da escola. Por exemplo, os pais que procuram a Escola do Futuro Brasil normalmente, independentemente de suas religiões, esperam que seus filhos tenham uma formação embasada em valores cristãos. Com isso, temos alunos de famílias com diferentes religiões, porém com um único propósito. A família pode identificar se os valores da escola estão alinhados ao dela analisando a proposta pedagógica e os princípios que a instituição promove em sua rotina e cultura. É importante observar como a escola aborda questões como respeito, diversidade, ética e convivência, além de verificar se esses valores estão presentes nas práticas diárias, e não apenas em discursos ou materiais institucionais. Conversar com a equipe pedagógica, outros pais e até com alunos pode ajudar a compreender se a escola coloca seus valores em prática. Participar de eventos escolares ou visitar a escola em funcionamento também permite perceber se o ambiente reflete os princípios que a família considera essenciais.
Aventuras Maternas – Há algo específico que os pais devem buscar em relação à abordagem da escola sobre temas como diversidade, respeito e cidadania?
Carol Pinheiro – Se a escola menciona temas como diversidade, respeito e cidadania, mas não oferece espaço para questionamento e reflexão sobre essas questões, isso pode ser um sinal de alerta. Esses são temas que precisam ser tratados e trabalhados de forma contínua, integrados ao currículo e ao ambiente escolar como um todo. Mas para que isso aconteça é preciso que exista espaços e dispositivos que favoreçam o debate, o diálogo e a reflexão acerca dos temas e dos afetos/emoções relacionados à eles.
Katte Amaral – Uma escola comprometida com esses temas não apenas os menciona, mas os vive. Pergunte se existem atividades específicas ou projetos voltados para a promoção da diversidade, do respeito e da cidadania. Observe se os materiais didáticos refletem essa preocupação e como isso é levado para a prática. Escolas que realmente valorizam esses temas incentivam conversas sobre diferenças e ensinam as crianças a olhar para o outro com empatia e compreensão.
Aventuras Maternas – Há algo específico que os pais deveriam verificar em espaços como salas de aula, áreas de lazer ou laboratórios?
Viviane Costa – Sim, é importante observar a organização e a qualidade desses espaços. Nas salas de aula, veja se os móveis são adequados à idade dos alunos e se há materiais suficientes para atender às atividades propostas. Nas áreas de lazer, a segurança deve ser prioridade, então fique atento a equipamentos bem conservados e como funciona a supervisão. Já nos laboratórios, pergunte como eles são utilizados no dia a dia, se as atividades propostas estão alinhadas ao currículo e quais são as ferramentas necessárias para proteger a integridade física dos alunos sem comprometer o aprendizado.
Aventuras Maternas – Qual o papel das atividades extracurriculares no desenvolvimento das crianças? E como os pais podem avaliar a relevância dessas atividades para o futuro dos filhos?
Viviane Costa – São fundamentais. Elas complementam o aprendizado acadêmico e desenvolvem habilidades e interesses que muitas vezes vão além da sala de aula. Temos diversos casos aqui no Adventista de alunos e alunas que despertaram interesse por música após participarem das aulas de coral e afins. Muito além disso, essas atividades estimulam a criatividade, o trabalho em equipe e a autonomia. Avaliar a relevância passa por entender os interesses da criança e como as atividades podem potencializar suas habilidades. Por isso, pergunte à escola como as atividades são estruturadas e se há continuidade ao longo dos anos. Outra dica de ouro é analisar se as opções oferecidas conversam com as demandas do mundo contemporâneo, como a inclusão de programação, robótica ou idiomas. Atividades que promovem habilidades socioemocionais também são cada vez mais relevantes para o futuro, então fique atento a isso.
Em tempo: “Escolher uma escola vai muito além de analisar estrutura ou currículo acadêmico. É um processo de avaliar se aquele ambiente é um lugar onde a criança será acolhida, respeitada e desafiada a crescer como ser humano. Escolha um lugar que compartilhe os mesmos valores que você cultiva em casa e que tenha como prioridade a formação integral – e não apenas o desempenho acadêmico”, conclui Katte Amaral.