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Início Bem-estar e Saúde

Quase um terço dos casos de depressão está ligado a fatores genéticos: entenda as causas e como agir

A interação entre predisposição genética e hábitos de vida é decisiva para a manifestação da depressão, que não depende de um único fator para surgir ou progredir

Marina Borges Por Marina Borges
19/01/2025
Em Bem-estar e Saúde
depressão

Entenda a relação entre depressão e genética - Freepik

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Um estudo recente publicado na revista científica Cell trouxe uma descoberta impactante: quase um terço dos casos de depressão possui algum fator genético atrelado. Isso significa que, além dos aspectos ambientais, fatores hereditários desempenham um papel importante no desenvolvimento dessa condição que afeta milhões de pessoas no mundo todo. No Brasil, onde os índices de depressão são os mais altos da América Latina, compreender essa ligação genética é fundamental para buscar soluções mais eficazes no combate à doença.

A depressão é uma doença complexa que não depende de um único fator para surgir ou progredir. Segundo o psicoterapeuta Eduardo Perin, especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pela USP, “a depressão é uma doença multifatorial que envolve tanto fatores genéticos quanto ambientais e outros fatores que ainda provavelmente descobriremos no futuro.” Ou seja, a interação entre predisposição genética e hábitos de vida é decisiva para a manifestação da doença.

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Fatores genéticos: como eles influenciam a depressão?

De acordo com o estudo, a contribuição genética para a depressão é de cerca de 37%. Isso significa que a probabilidade de uma pessoa desenvolver a doença é maior se houver casos na família. Essa ligação genética ajuda a explicar por que, em muitos casos, tratamentos padrão para a doença podem não ser igualmente eficazes para todos.

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Outro ponto relevante destacado pelo Eduardo é a influência do gênero e dos hormônios. As mulheres, por exemplo, apresentam maior predisposição à depressão devido às variações hormonais que ocorrem em diferentes fases da vida, como gravidez, puerpério e menopausa.

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Essas descobertas não apenas aumentam a compreensão da doença, mas também podem guiar pesquisas futuras para terapias personalizadas. “Com o avanço da ciência genética, podemos estar mais perto de intervenções específicas para grupos com maior predisposição genética”, afirma o psicoterapeuta.

O impacto dos fatores ambientais

Apesar da relevância dos fatores genéticos, o ambiente tem um papel essencial na origem e na progressão da depressão. Segundo especialistas, elementos como sono ruim, alimentação inadequada, sedentarismo e até o uso de determinadas substâncias podem agravar os sintomas ou dificultar a resposta aos tratamentos.

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“O estilo de vida influencia tanto no desenvolvimento da depressão quanto na dificuldade de sua melhora”, explica Eduardo. A falta de hábitos saudáveis cria um ciclo vicioso que afeta não apenas o corpo, mas também a saúde mental.

Outros gatilhos ambientais incluem situações de estresse crônico, traumas psicológicos e questões sociais, como desigualdade e violência. Para muitas pessoas, esses fatores ambientais se somam à predisposição genética, aumentando o risco de desenvolver a doença.

Como identificar e tratar a depressão

A identificação precoce dos sintomas da depressão é essencial para aumentar as chances de recuperação. Sinais como tristeza constante, perda de interesse em atividades, mudanças no sono e apetite, cansaço extremo e dificuldade de concentração devem ser levados a sério.

O tratamento combina psicoterapia e, em muitos casos, medicamentos prescritos. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é um dos métodos mais eficazes para tratar a doença, ajudando os pacientes a identificar e mudar padrões de pensamento que perpetuam os sintomas depressivos.

Além disso, mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios físicos, adotar uma alimentação equilibrada e garantir boas noites de sono, podem contribuir significativamente para a melhoria do quadro.

Compreender que quase um terço dos casos de depressão possui algum fator genético atrelado é um passo importante para enfrentar a doença com mais conhecimento e empatia. Saber que fatores hereditários, ambientais e hormonais interagem para determinar o risco da condição pode abrir portas para abordagens terapêuticas mais eficientes e personalizadas.

No entanto, é crucial lembrar que, mesmo com predisposição genética, os fatores externos são decisivos para o controle da doença. Buscar ajuda especializada, cuidar da saúde mental e adotar hábitos de vida saudáveis são pilares essenciais para a prevenção e o tratamento. Afinal, cada pequena atitude pode fazer a diferença no enfrentamento da depressão.

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Tags: depressãoestilo de vidaestressegenéticahábitos saudáveisPsicoterapiasaúde mentaltcc
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Marina Borges

Marina Borges é jornalista formada pela Unesp e amante de esportes, séries e gatos. Em AnaMaria, atua como repórter e escreve sobre comportamento, saúde e atualidades.

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